(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Instituto Lula e empresa de palestras de ex-presidente tiveram sigilos quebrados


postado em 04/03/2016 13:37 / atualizado em 04/03/2016 14:02

S�o Paulo - O juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Opera��o Lava-Jato, decretou a quebra dos sigilos fiscal e banc�rio do Instituto Lula e da empresa LILS Palestras, Eventos e Publica��es, do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

A quebra serviu para descobertas que levaram o juiz a autoriza a condu��o coercitiva de Lula e de seus dois filhos e de uma das noras, dentro da Opera��o Aletheia - 24ª fase da Lava Jato.

"Na representa��o, levanta o MPF suspeitas sobre os pagamentos efetuados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso que vitimou a Petrobras para o Instituto Luiz In�cio Lula da Silva e para a LILS Palestras, Eventos e Publica��es Ltda., ambas controladas pelo ex-Presidente", informou Moro.

"A pedido do MPF, antes, autorizei a quebra do sigilo fiscal do Instituto Lula (decis�o de 07/12/2015) e da empresa LILS Palestras, Eventos e Publica��es Ltda. (decis�o de 01/09/2015)."

O vazamento de informa��es sobre a quebra de sigilo por blog ligado ao PT foi apontada pelo delegado da Pol�cia Federal Igor Rom�rio de Paula como um preju�zo �s investiga��es.

Segundo Moro, a quebra revelou "segundo o MPF, que o Instituto Lula recebeu doa��es de cerca de R$ 34.940.522,15 entre 2011 e 2014, sendo que R$ 20.740.000,00 foram provenientes das empresas Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galv�o, todas envolvidas no esquema criminoso da Petrobras". Executivos de duas dessas empreiteiras - da Camargo Correa e OAS - j� foram condenados criminalmente por corrup��o de agentes da Petrobras.

"J� a LILS Palestras, Eventos e Publica��es Ltda. recebeu pagamentos de cerca de R$ 21.080.216,67 entre 2011 e 2014, sendo que R$ 9.920.898,56 foram provenientes das empresas Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Queiroz Galv�o, todas envolvidas no esquema criminoso da Petrobras", ressalta Moro.

"N�o se pode concluir pela ilicitude dessas transfer�ncias, mas � for�oso reconhecer que tratam-se de valores vultosos para doa��es e palestras, o que, no contexto do esquema criminoso da Petrobras, gera d�vidas sobre a generosidade das aludidas empresas e autoriza pelo menos o aprofundamento das investiga��es."

Para o MPF, "h� evid�ncias de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destina��o e reforma de um apartamento tr�plex e de um s�tio em Atibaia, da entrega de m�veis de luxo nos dois im�veis e da armazenagem de bens por transportadora. Tamb�m s�o apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a t�tulo de supostas doa��es e palestras".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)