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Estado de Minas

Okamotto: investigadores queriam saber sobre Instituto Lula, palestras e s�tio


postado em 04/03/2016 18:49

S�o Paulo, 04 - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, revelou na tarde desta sexta, 4, que prestou um depoimento "tranquilo" na superintend�ncia da Pol�cia Federal, para onde foi conduzido coercitivamente ap�s a deflagra��o da Opera��o Aletheia, 24� fase da Lava Jato. Segundo ele, os investigadores queriam saber sobre o funcionamento da empresa de palestras do ex-presidente e do Instituto que leva seu nome, al�m de sua rela��o com empresas financiadoras, a reforma do s�tio Santa B�rbara, em Atibaia, e a transfer�ncia de parte do acervo presidencial para este local.

"O depoimento foi tranquilo. Tive a oportunidade de esclarecer � pol�cia. J� t�nhamos esclarecido para a Receita Federal, para o Minist�rio P�blico e faltava esclarecer para a pol�cia", disse Okamotto na porta do pr�dio, onde permaneceu por quase seis horas prestando esclarecimentos. "A pergunta foi como funcionava a arrecada��o (do Instituto). Por que � que se pediu dinheiro para essas empresas para cumprir o objeto social do Instituto, como � feito o contato (com as empresas)", complementou.

Okamotto disse que a finalidade da institui��o � "guardar os objetos do Lula, cuidar do legado dele, discutir pol�ticas p�blicas, continuar falando do Brasil, continuar defendendo o Brasil na Am�rica latina, mostrar o que s�o os pa�ses africanos para os brasileiros, mostrar o que � nossa pol�tica de combate � fome na �frica e, a partir dessa proposta que eu levava, as empresas apoiavam ou n�o", disse.

Sobre o envio de pertences do ex-presidente do Pal�cio do Planalto ao s�tio Santa B�rbara, Okamotto afirmou que uma parte foi para o apartamento em S�o Bernardo do Campo, resid�ncia oficial de Lula, outra foi para o s�tio em Atibaia e a terceira, que necessitava ser climatizada, ficou na empresa transportadora. "Sobre a reforma do s�tio, n�o pude responder", disse.

O presidente do Instituto Lula reclamou da Opera��o deflagrada nesta sexta. Okamotto afirmou n�o ver motivo para ser conduzido coercitivamente nem para a apreens�o de documentos. Segundo ele, foi "uma grande devassa", onde houve ilegalidade. "V�rias pessoas da fam�lia (de Lula) foram envolvidas. Empresas foram envolvidas. Mas � o processo brasileiro de apurar as verdades, ainda que na minha vis�o tenha ilegalidade. Faz parte do processo da constru��o da democracia brasileira e faz parte do processo de a gente apurar a verdade", disse. "Acho que n�o (haveria necessidade de levar documentos e computadores). Mas entre eu achar e o Minist�rio P�blico achar tem uma diferen�a. J� prestamos esclarecimentos", completou.

Okamotto disse n�o saber o motivo pelo qual foi pedida sua pris�o tempor�ria pelo Minist�rio P�blico Federal, posteriormente negada pelo juiz S�rgio Moro, que conduz a investiga��o da Lava Jato em primeira inst�ncia. "N�o sei qual o motivo porque a explica��o que tive que dar aqui eu n�o vi nenhum motivo para eu ser preso. O que eles alegam que eu fiz de errado?", disse.

Ele afirmou que foi localizado pela pol�cia em Atibaia porque tem um s�tio na cidade. "Moro l�. Fico boa parte do tempo", disse.


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