Bras�lia, 04, 04 - O ministro Lu�s Roberto Barroso, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da a��o que definiu o rito do impeachment no Congresso, prev� para a semana que vem a publica��o do ac�rd�o do plen�rio sobre o caso. A exposi��o da ementa abre caminho para os ministros inclu�rem na pauta a an�lise dos recursos do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o caso.
A publica��o do ac�rd�o abre tamb�m o prazo para a interposi��o de novos recursos. Em uma a��o em v�rias frentes na investida contra a presidente Dilma Rousseff, a oposi��o j� estuda apresentar novos embargos que endossem os j� interpostos pelo peemedebista. S�o tr�s pontos principais de questionamento: os vetos � chapa alternativa e ao voto secreto para elei��o da comiss�o especial que dever� analisar o pedido na Casa e a decis�o de dar ao Senado poder para rejeitar o processo de impeachment mesmo ap�s aprova��o na C�mara.
O presidente da C�mara j� deixou claro que n�o ir� dar andamento ao pedido de impeachment contra Dilma enquanto os embargos n�o forem julgados. Cunha tamb�m afirmou que a Casa ficar� "paralisada" at� que o STF esclare�a os pontos questionados por ele e d� a �ltima palavra sobre o caso.
Por terem sido apresentados antes da publica��o do ac�rd�o, os embargos de Cunha correm o risco de n�o serem analisados pelo Supremo. A Procuradoria-Geral da Uni�o, a Presid�ncia e a Advocacia-Geral da Uni�o j� se manifestaram nesse sentido, por considerarem os recursos de Cunha "intempestivos". O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, chegou a afirmar que todas as d�vidas seriam dirimidas com a divulga��o da decis�o.