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Estado de Minas

Dilma diz que n�o faz sentido levar Lula para depor 'sob vara"

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender Lula, nesta segunda-feira, em evento, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, para entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida


postado em 07/03/2016 11:37 / atualizado em 07/03/2016 12:15

Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de 320 unidades habitacionais em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidente Dilma Rousseff durante cerim�nia de entrega de 320 unidades habitacionais em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

S�o Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a oposi��o tem todo o direito de divergir das decis�es do governo, mas n�o pode sistematicamente dividir o Brasil. Ela tamb�m defendeu o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e criticou sua condu��o coercitiva, na �ltima sexta-feira, 4, para prestar esclarecimentos � Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico. A declara��o foi dada durante entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida em Caxias do Sul (RS).

Dilma mostrou sua indigna��o com a condu��o coercitiva sofrida pelo ex-presidente, dizendo que n�o tem o menor sentido que seu padrinho pol�tico tenha sido conduzido 'sob vara' para prestar o depoimento.

E utilizando os mesmos argumentos que o ex-presidente usou na sexta, 4, em pronunciamento feito na sede nacional do PT, horas depois de prestar depoimento, Dilma disse que Lula "jamais se recusou a depor". E frisou: "Justi�a seja feita, Lula nunca se julgou melhor do que ningu�m."

Sob aplausos da plateia presente � cerim�nia, a presidente ironizou a explica��o dada pela for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, comandada pelo juiz Sergio Moro, para justificar a condu��o coercitiva do ex-presidente. "N�o cabe alegar que Lula estava sob prote��o, � necess�rio saber se ele queria ser protegido. Tem certo tipo de prote��o que � muito estranho."

Em sua fala, Dilma criticou tamb�m o vazamento de informa��es que fazem parte de inqu�ritos judiciais. Segundo ela, muitas vezes essas informa��es n�o correspondem � verdade, contudo, o estrago de jogar lama nos outros j� ocorreu. "Com vazamentos, h� estrago no julgamento." E emendou dizendo que n�o se pode demonizar ningu�m, nem os �rg�os de imprensa, mas � necess�rio exigir respeito.

Uni�o

Dilma disse tamb�m que o governo tem de buscar a unidade do Brasil, independentemente de quest�es ideol�gicas ou outras cren�as. "Um governo tem de querer a unidade dos brasileiros, ele governa para todos, n�o parte ou peda�o da popula��o. O governo sempre quer a unidade do Pa�s. A oposi��o tem absoluto direito de divergir, mas n�o pode sistematicamente ficar dividindo o Pa�s", afirmou.

A presidente reconheceu que o Brasil passa por um momento de dificuldades econ�micas, mas disse que parte delas se deve � sistem�tica crise pol�tica, provocada "por aqueles inconformados que perderam as elei��es" e que querem antecipar a elei��o presidencial de 2018.

"Tem certo tipo de luta pol�tica que cria um problema sistem�tico, n�o s� para a pol�tica em si, mas para a economia, a cria��o de emprego, o crescimento das empresas. Ningu�m fica satisfeito quando come�a aquela briga", afirmou.

Segundo Dilma, a parte dos problemas econ�micos que n�o adv�m da crise pol�tica est� sendo enfrentada pelo governo com o ajuste fiscal. "Muita gente me pergunta: 'Por que voc�s est�o fazendo ajustes?' A gente faz ajuste porque � como em uma casa: sempre que precisa, que a receita cai um pouco, a gente ajusta", disse.

Dilma afirmou que o governo tem de fazer ajustes e olhar o que deseja preservar. "N�s queremos preservar o que consideramos mais importante, como o Minha Casa Minha Vida". Segundo ela, mesmo em um momento de crise, o governo vem fazendo um esfor�o imenso para continuar com o programa habitacional.

"Tem muita gente que queria que n�s acab�ssemos com o programa. N�s n�o s� mantivemos como vamos lan�ar a terceira fase, com mais entre 1,5 e 2 milh�es de moradias", voltou a prometer.

Al�m de Caxias do Sul, foram entregues moradias tamb�m nas cidades de Sobral (CE), Tr�s Lagoas (MS), Jundia� (SP) e Paracatu (MG), totalizando 2.434 unidades.

Com Ag�ncia Estado


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