A Associa��o Ju�zes para a Democracia (AJD) criticou nesta segunda-feira, 7, o mandado de condu��o coercitiva aplicado ao ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva na semana passada. A nota, que n�o cita o nome de Lula, diz que "n�o se pode concordar com os shows midi�ticos, promovidos em cumprimentos de ordens de pris�o e de condu��o coercitiva" no �mbito da Opera��o Lava Jato.
O texto sustenta ainda que n�o se pode combater a corrup��o desrespeitando o que determina a Constitui��o. "Vale, sempre, lembrar que ilegalidade n�o se combate com ilegalidade e, em consequ�ncia, a defesa do Estado Democr�tico de Direito n�o pode se dar �s custas dos direitos e garantias fundamentais", diz a AJD.
Na sexta-feira, 4, o juiz S�rgio Moro autorizou a 24.ª fase da opera��o, que teve o ex-presidente como alvo. O fato de Lula ter sido objeto de um mandado de condu��o coercitiva causou debate no meio jur�dico. O ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou publicamente a decis�o.
Outras duas entidades da classe j� se manifestaram a favor da Lava Jato. De acordo com a Associa��o dos Ju�zes Federais do Brasil (Ajufe), que tem Moro com um dos filiados, n�o houve abuso ou excesso nas medidas tomadas pela Justi�a Federal. J� a Associa��o dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou documento em defesa do Poder Judici�rio, sem fazer refer�ncia ao epis�dio envolvendo o ex-presidente.