Bras�lia - O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta ter�a-feira, 8, que n�o � papel dele "botar fogo" na crise �s v�speras da conven��o peemedebista que eleger� a nova c�pula partid�ria. A fala de Renan - que tem sido o principal apoiador da presidente Dilma Rousseff no Legislativo - ocorreu ap�s ele ter sido questionado sobre alguns Estados terem se posicionado ontem a favor do rompimento com o governo.
Em sua resposta, Renan referiu-se ao ent�o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, que na passagem de 1º para 2 de abril de 1964 realizou sess�o do Congresso em que se declarou vaga a presid�ncia da Rep�blica em raz�o de uma viagem do ent�o presidente Jo�o Goulart. A medida abriu espa�o para a instala��o da ditadura militar. Em novembro de 2013, o Congresso aprovou projeto de resolu��o que anulou aquela sess�o do Congresso. � �poca, Renan, j� presidente do Senado, chamou a sess�o de 1964 de "fat�dica".
Questionado sobre a posi��o do partido em rela��o ao governo, o presidente do Senado n�o respondeu diretamente. Destacou que tem defendido a necessidade da unidade partid�ria do PMDB. "N�s precisamos aproximar as correntes do partido e, quanto mais representativa for a Executiva, melhor. � uma demonstra��o salutar de que est� compreendendo as circunst�ncias do Pa�s", disse.
Renan afirmou que a sociedade brasileira est� sendo "bombardeada" por informa��es e boatos e disse-me-disse. Ele destacou que cabe ao presidente do Congresso "mais do que nunca" preservar o equil�brio e, citando o vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, a harmonia entre os Poderes. Recentemente, Renan e Temer - ap�s trocarem acusa��es p�blicas no fim do ano passado a respeito da condu��o do PMDB - se reaproximaram politicamente.