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Estado de Minas

Moro afirma que decis�o de condenar empreiteiro n�o impede dela��o de Odebrecht

Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e quatro meses de pris�o por corrup��o, lavagem de dinheiro e associa��o criminosa na Opera��o Lava-Jato


postado em 09/03/2016 08:13 / atualizado em 09/03/2016 08:47

Curitiba e S�o Paulo - Na senten�a em que condenou Marcelo Odebrecht, o juiz federal S�rgio Moro afirmou que a condena��o do empreiteiro n�o afasta a possibilidade de um acordo de dela��o premiada dos executivos do grupo, nem seus benef�cios. "Apesar dos recentes boatos de poss�vel negocia��o de acordo de colabora��o pelos executivos da Odebrecht, o fato n�o impede a prola��o da senten�a, nem de eventual benef�cio superveniente", afirmou o magistrado.

A reportagem apurou que defensores dos executivos da Odebrecht chegaram a conversar com integrantes da for�a-tarefa da Lava-Jato, sem sucesso. Para a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico Federal, a confiss�o e a entrega de fatos novos sobre o esquema de corrup��o na Petrobras e em outras �reas do governo s�o condi��o para o acordo.

Marcelo Odebrecht est� preso preventivamente desde 19 de junho de 2015. Em suas alega��es finais no processo, a defesa do presidente afastado do Grupo Odebrecht afirma que Moro � suspeito por haver se utilizado da pris�o provis�ria com o intuito de constranger os investigados a formalizar acordo de colabora��o premiada.

Na senten�a, o juiz diz que nenhum delator foi coagido ilegalmente a colaborar. "A colabora��o sempre � volunt�ria ainda que n�o espont�nea. Nunca houve qualquer coa��o ilegal contra quem quer que seja da parte deste Ju�zo, do Minist�rio P�blico ou da Pol�cia Federal."

Com a decis�o de ter�a-feira, Marcelo Odebrecht � o sexto grande empreiteiro ou executivo ligado a empreiteiras condenado na Lava-Jato por S�rgio Moro. At� ent�o, j� haviam sido condenados os membros ligados � c�pula das empresas Mendes Junior, OAS, Galv�o Engenharia, Engevix e Camargo Corr�a. A maioria dos executivos se afastou dos cargos ap�s se tornar alvo da opera��o.

Dalton dos Santos Avancini, ex-presidente da Camargo Corr�a, Ricardo Pessoa, dono da UTC, e Ot�vio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, j� firmaram acordos de dela��o premiada.

Eletronuclear

Ot�vio Azevedo e a empresa Andrade Gutierrez firmaram tamb�m acordo de dela��o premiada e de leni�ncia com a for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal que apura corrup��o na Eletronuclear, processo fatiado da Lava-Jato, que tramita na 7ª Vara Criminal da Justi�a Federal do Rio.

Pela colabora��o, o desembargador Ant�nio Ivan Athi� confirmou a substitui��o da pris�o preventiva do executivo pelo recolhimento domiciliar, que o r�u cumpre desde 11 de fevereiro por causa do acordo de dela��o no �mbito do Supremo Tribunal Federal.

O magistrado determinou que Ot�vio Azevedo dever� permanecer em casa, sem a necessidade de monitoramento por tornozeleira eletr�nica.

Athi� ressaltou os compromissos assumidos pela defesa do empres�rio de n�o reitera��o de crimes na dela��o, mesmo que ainda pendentes de homologa��o.


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