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Estado de Minas

PMDB avalia liberar voto contra Dilma no Congresso

O documento ser� apresentado na conven��o nacional do partido, neste s�bado (12)


postado em 10/03/2016 09:31 / atualizado em 10/03/2016 09:51

Bras�lia - Com aval do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Juc� (RR) e parte da ala oposicionista do PMDB na C�mara costuram um documento que defende a libera��o dos membros do partido na vota��o do impeachment da presidente Dilma Rousseff e de todas as mat�rias que a legenda decida por n�o fechar quest�o, inclusive as da pauta econ�mica.

O documento ser� apresentado na conven��o nacional do partido, neste s�bado, 12, e aparece como uma alternativa mais branda � proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da conven��o se aproxima.

Deputados da ala oposicionista estiveram na tarde desta quarta-feira, 9, com Temer, presidente nacional do PMDB. Disseram, contudo, que n�o chegaram a abordar o assunto. A previs�o era de que se reunissem com um emiss�rio do vice-presidente da Rep�blica ainda na noite de ontem para fechar a reda��o do texto, a cargo do deputado Osmar Terra (RS). Romero Juc� tamb�m esteve ontem no Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial de Temer.

Um dia antes, seis peemedebistas antigoverno estiveram com Renan. De acordo com um deles, o presidente do Senado se disse preocupado com a situa��o atual do Pa�s, mas defendeu que este n�o � o momento de rompimento.

"Radicalizamos, mas temos consci�ncia de que � dif�cil chegar (� aprova��o do desembarque). Vamos trabalhar por uma nota de independ�ncia. Entendo isso como um passo para o desembarque", disse Darc�sio Perondi (RS), um dos articuladores do documento.

A sa�da alternativa n�o � consenso. Parte da sigla ainda defende o rompimento imediato com o governo federal, com a entrega de cargos e minist�rios. "N�o existe meio gr�vida ou meio virgem. Ou se est� no governo ou n�o. N�o se consegue construir uma candidatura ocupando cargo. � hora de o PMDB tomar posi��o. N�o somos s�cios da crise e o PT quer que a gente assuma este papel", afirmou L�cio Vieira Lima (BA). No Senado, Valdir Raupp (RO), tamb�m defende a entrega de todos os cargos.

Estados

A ala antigoverno contabiliza que dez Estados j� aderiram � chamada Carta de Porto Alegre, que pede o rompimento total com o governo. Rio Grande do Sul, Paran�, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Bahia, Acre, Rond�nia, Roraima e Esp�rito Santo, juntos, contabilizam 241 dos 655 votos. Eles acreditam que tamb�m t�m parte dos votos em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Maranh�o, Para�ba e Sergipe, Estados que concentram 172 votos.

Segundo interlocutores de Temer, o diret�rio de S�o Paulo pode ser liberado pelo vice-presidente para apoiar oficialmente o rompimento. Mas os peemedebistas paulistas negam estar envolvidos em qualquer conversa com Temer. O presidente do PMDB-SP, Baleia Rossi, tem dito a interlocutores que tem posi��o mais amena, condizente com a linha defendida no documento em gesta��o.

Ainda n�o h� previs�o de que nenhum documento seja votado na conven��o. No entanto, parlamentares defendem sua apresenta��o ao menos como demonstra��o de posi��o pol�tica e um sinal de que os parlamentares da sigla podem vir a apoiar o impeachment da presidente.


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