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Estado de Minas

Proposta � enfrentar problemas apontados pelo PT e pelo PMDB, diz Barbosa

O ministro disse que procura um meio termo para resolver todos os problemas enfrentados pela economia brasileira


postado em 10/03/2016 10:49 / atualizado em 10/03/2016 11:24

Ministro Nelson Barbosa(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Ministro Nelson Barbosa (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
Bras�lia, - Em meio � crise pol�tica e ao questionamento de suas a��es por parlamentares, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, fez nesta quinta-feira um forte discurso em defesa da ado��o de medidas de estabiliza��o da economia no curto prazo e de reformas de longo prazo propostas por ele.

Em evento que comemora os 30 anos do Tesouro Nacional, Barbosa disse que vem trabalhando para atender a demandas do PT e do PMDB - partidos que citou nominalmente - e que apenas medidas de curto prazo ou somente reforma de longo prazo n�o s�o suficientes.

"As propostas refletem pontos apontados pelos dois principais partidos de apoio ao governo. Tem a��es de curto prazo para estabilizar renda e emprego, como prop�em lideran�as do PT e envolve a ado��o de reformas estruturais para controlar despesas, como prop�em v�rias lideran�as do PMDB", afirmou.

Nesse contexto, o ministro disse que procura um meio termo para resolver todos os problemas enfrentados pela economia brasileira. "N�o � hora de extremismos na pol�tica econ�mica, mas de volta � normalidade", completou.

O ministro voltou a citar a rigidez dos gastos p�blicos e lembrou que 54% do gasto prim�rio � com a Previd�ncia "Qualquer proposta de controle de gasto envolve reforma da Previd�ncia. Precisamos atuar do lado da arrecada��o, mas o foco das a��es neste momento tem de ser no gasto", completou.

A expectativa do ministro � enviar at� abril um projeto de reforma da Previd�ncia, que deve enfrentar resist�ncia no Congresso Nacional. Ele afirmou que as propostas em constru��o s�o graduais e t�m regras de transi��o e ressaltou a urg�ncia do tema. "Adiar o enfrentamento desses problemas tornar� inevit�vel solu��es mais dr�sticas num per�odo pr�ximo", completou.

Nova matriz


Barbosa tentou descolar sua pol�tica econ�mica do modelo de est�mulo adotado pelo governo petista

nos �ltimos anos. Ele ressaltou a necessidade de redu��o da infla��o e do equil�brio fiscal para a recupera��o do crescimento e fez uma cr�tica �s a��es adotadas no passado recente.

"Somente medidas de est�mulo no curto prazo n�o ser�o suficientes, pois a recupera��o tende a ser curta ou n�o ocorrer. Tivemos experi�ncia de ado��o de est�mulos no passado recente que tiveram efeito curto e, ao inv�s de resolver, ampliaram os problemas estruturais", apontou.

O ministro admitiu que a situa��o � "desafiadora" e lembrou que o mercado prev� redu��o da atividade econ�mica pelo segundo ano consecutivo, o que n�o acontece desde a grande depress�o de 1930. Para Barbosa, h� sinais de estabiliza��o em alguns setores, mas perspectiva � que economia se estabilize no terceiro trimestre deste ano.

Ele ressaltou que a situa��o requer medidas n�o usuais e tem que ser enfrentada com "realismo, urg�ncia e serenidade". "O governo deve ser agente de estabiliza��o, de redu��o da volatilidade", acrescentou. "Devemos ter ousadia com responsabilidade de forma consistente e duradoura".


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