S�o Paulo, 10, 10 - O presidente do PT, Rui Falc�o, afirmou na tarde desta quinta-feira, 10, que o ex-presidente Lula vai participar da manifesta��o pr�-governo no dia 18, na Avenida Paulista. O dirigente refor�ou que a dire��o nacional da legenda n�o orienta os militantes a fazer atos neste domingo, 13, data dos protestos pelo impeachment. Falc�o repetiu, contudo, que n�o pode evitar "manifesta��es espont�neas".
"Estamos convocando a manifesta��o do dia 18, na avenida Paulista, com participa��o do Lula e de v�rias centrais (sindicais), da Frente Brasil Popular. Estamos recomendando a petistas que nossas datas s�o 18 e 31 (de mar�o), evitar provoca��es e n�o entrar em confronto", afirmou.
Rui Falc�o se ressentiu de as manifesta��es do domingo, 13, terem "apoio de empresas", mencionando que em cidades do interior h� r�dios que fazem "chamadinhas" para os protestos favor�veis ao impeachment de Dilma Rousseff. "� um direito que as pessoas t�m, pena que se manifestem com saudade da ditadura, querendo abreviar o mandato da presidenta", afirmou. "N�o posso proibir pessoas de se manifestarem, nem � direita nem � esquerda."
Apesar da orienta��o do diret�rio nacional, ao menos tr�s diret�rios estaduais do PT (DF, ES e RS) chamaram para atos neste domingo em defesa "da democracia" e do ex-presidente Lula.
Economia
O presidente do PT voltou a destacar que o entendimento do partido � que s�o necess�rias mais medidas para estimular a economia. O dirigente lembrou que o partido apresentou um documento com 22 propostas para a economia - na reuni�o do diret�rio nacional no Rio de Janeiro, no fim de fevereiro - e citou as que considera mais importantes.
O dirigente refor�ou as propostas de reduzir taxa b�sica de juros, estimular consumo e usar as reservas internacionais.
"Tem que cessar a alta dos juros, que cessou, mas n�s achamos que tem que ter uma redu��o gradual; ter medidas que permitam a popula��o voltar a consumir, estudar a possibilidade de usar parte das reservas (internacionais) ou o lucro das reservas para injetar diretamente na economia; pegar uma parte do Minha Casa, Minha Vida e direcionar para entidades, n�o para empresas e os recursos destinados � habita��o podem tamb�m ser alocados em reformas, levar o pessoal a comprar material de constru��o, dialogar com movimentos de moradia", afirmou Falc�o. Segundo ele, "h� expectativa de melhora na economia, precisa agora sinalizar ao nosso povo".