A presidente Dilma Rousseff fez duras cr�ticas ao pedido de pris�o preventiva do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e afirmou que a a��o do Minist�rio P�blico de S�o Paulo "passou de todos os limites".
A presidente destacou que � quase consenso entre os juristas que o pedido de pris�o preventiva � insustent�vel e disse que � "preciso de mais seriedade". "� um absurdo que um pa�s como o nosso assista calmamente a um ato desses contra uma lideran�a pol�tica respons�vel por grandes transforma��es no Pa�s, respeitado internacionalmente", afirmou.
A presidente afirmou ser preciso ampliar o di�logo, que o momento do Pa�s tem que ser de "pacifica��o". Ela insinuou que os promotores que o fizeram est�o tentando se promover e disse que o momento "chama o Pa�s a mais di�logo, mais calma, menos turbul�ncia". "N�s acreditamos que esse � um momento de di�logo, de pacifica��o, � um momento de calma e de tranquilidade. N�s todos devemos isso ao Pa�s", disse.
A presidente criticou os vazamentos de dela��es e, sem citar nominalmente o senador Delc�dio Amaral (PT-MS), afirmou achar estranho que das supostas 400 p�ginas da dela��o s� foram vazadas aquelas que diziam respeito a ela. "Por que vazaram, de 400 p�ginas, s� p�ginas que diziam respeito a mim? O que parece, pelo assunto vazado, n�o devem ser muitas, por qu�?"
Lula ministro
A presidente n�o respondeu se fez o convite a Lula para que ele assumisse alguma pasta em seu governo, mas disse que "teria orgulho" de ter o ex-presidente em sua equipe.
"Eu n�o costumo discutir como � que eu formo meu minist�rio. Eu teria o maior orgulho de ter o presidente Lula no meu governo, porque o presidente Lula � uma pessoa com experi�ncia, � uma pessoa com grande capacidade de formula��o de pol�ticas, e capacidade gerencial", afirmou. "Agora, n�o vou discutir aqui com voc�s se o presidente Lula vai ser ou n�o vai ser, como � que vai ser ou como � que n�o vai ser", afirmou.
Manifesta��es
Dilma afirmou que n�o teme confrontos nas manifesta��es marcadas para o pr�ximo domingo contra o seu governo e que defende a democracia e o livre direito de express�o. "Fa�o o apelo para que as pessoas n�o cometam atos de viol�ncia", afirmou. "Temos de manter vit�rias da democracia, uma delas � o direito de livre manifesta��o", completou.