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Estado de Minas

Tamanho dos atos surpreende governo

O Planalto avaliava que o dia de protestos poderia ser maior do que os �ltimos tr�s, mas nunca na dimens�o registrada nesse domingo


postado em 14/03/2016 08:49 / atualizado em 14/03/2016 10:37

Bras�lia - O governo se surpreendeu com a multid�o que ocupou as ruas em todo o pa�s. O protesto desse domingo, 13, bateu recorde de p�blico na compara��o com os demais realizados no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A presidente, que passou o domingo no Pal�cio da Alvorada acompanhando as mobiliza��es, reuniu um grupo de ministros ao longo da tarde e in�cio da noite para definir a estrat�gia a ser adotada pelo governo como rea��o �s manifesta��es.

O Planalto avaliava que o dia de protestos poderia ser maior do que os �ltimos tr�s, mas nunca na dimens�o registrada nesse domingo. Por volta das 20h, a Presid�ncia divulgou uma nota sucinta, de quatro linhas, na qual destacou o "car�ter pac�fico das manifesta��es", que demonstra a "maturidade de um Pa�s que sabe conviver com opini�es divergentes e garantir respeito �s leis e �s institui��es".

"A liberdade de manifesta��o � pr�pria das democracias e por todos deve ser respeitada", diz o texto divulgado.

O governo federal teme que os atos fortale�am o processo de impeachment da presidente, que deve ser retomado pelo Congresso Nacional ainda nesta semana.

O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), j� avisou a parlamentares que a Casa pretende retomar o processo de impedimento da presidente assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento sobre o rito do impeachment, o que est� previsto para acontecer na pr�xima quarta-feira.

Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Edinho Silva (Comunica��o Social), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jos� Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da Uni�o) fizeram ontem o balan�o do dia e discutiram com Dilma os pr�ximos passos do governo.

At� o final da �ltima semana, o governo avaliava que os atos de ontem seriam maiores que os tr�s �ltimos, no rastro da dela��o premiada do ex-l�der do governo no Senado Delc�dio Amaral (PT-MS) e da condu��o coercitiva do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no depoimento � Pol�cia Federal. O monitoramento feito pelo Pal�cio do Planalto n�o indicava, por�m, que as ades�es poderiam superar as dos protestos de mar�o de 2015.

Dilma se preocupa com o esfacelamento da base aliada, depois do aviso pr�vio dado pelo PMDB ao governo. Na conven��o nacional de s�bado, 12, o partido definiu prazo de 30 dias para discutir o desembarque oficial da gest�o petista e a entrega de cargos atualmente ocupados. At� l�, peemedebistas ficaram impedidos de assumir novos postos no governo federal. Muitos no Planalto falam na necessidade de uma "concerta��o", sem indicativos concretos de como a ideia pode sair do papel.

Pacto


Em conversas reservadas, interlocutores da presidente Dilma dizem que � preciso viabilizar um pacto nacional para o Pa�s sair da crise, mas ainda n�o conseguem definir os pr�ximos passos a serem dados nesse sentido.

"A situa��o � muito dif�cil", disse um ministro. "Os problemas n�o s�o poucos e matamos muitos le�es por dia. Mas achamos que nem todos os caminhos est�o interrompidos", analisou.


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