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Estado de Minas

Ap�s manifesta��es, PT avalia que economia precisa reagir


postado em 14/03/2016 10:43 / atualizado em 14/03/2016 10:54

S�o Paulo - Dirigentes do PT e de movimentos ligados ao partido avaliaram que os atos deste domingo deixaram dois recados. O primeiro � quanto � urg�ncia de uma rea��o imediata do Pal�cio do Planalto na economia. O segundo, dizem, refere-se � necessidade de o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva entrar para o governo.

Lideran�as petistas tamb�m viram com preocupa��o as hostilidades de manifestantes que foram � Avenida Paulista contra pol�ticos da oposi��o, como o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).

Para os petistas, as vaias mostram que o movimento contra o governo da presidente Dilma Rousseff tem como alvo toda a classe pol�tica, n�o apenas o PT, criando um v�cuo que pode ser ocupado por aventureiros ou levar � volta do autoritarismo.

Por outro lado, os petistas reconheceram a import�ncia e o tamanho dos atos desse domingo (13) e esperam que isso sirva de incentivo para que o governo mude os rumos da pol�tica econ�mica. "Me preocupou que a oposi��o que fomentou este ato tenha sido hostilizada em plena Avenida Paulista. Os manifestantes chamaram o governador Alckmin de ladr�o de merenda, o A�cio de corrupto e se dirigiram � senadora Marta com palavras de baixo cal�o, obrigando at� a sair debaixo de seguran�a. Isso me preocupa porque em 1964 os golpistas que apoiaram os militares, esperando que com a deposi��o do Jango (Jo�o Goulart, ex-presidente) pudessem assumir o poder, foram igualmente afastados e depois tivemos 21 anos de uma ditadura sanguin�ria", disse o presidente nacional do PT, Rui Falc�o.

Saldo


Para Jorge Coelho, um dos vice-presidentes do partido, as hostilidades contra a oposi��o s�o um perigo. "O fato mais importante � o rep�dio � classe pol�tica. Isso mostra que os pol�ticos est�o devendo � sociedade. Foi um ato importante, mas que n�o tinha proposta al�m do impeachment da presidente Dilma. � uma manifesta��o s� contra, sem propostas. Esse � o maior perigo que pode haver na sociedade", afirmou.

Segundo o secret�rio de Sa�de de S�o Paulo, Alexandre Padilha, a manifesta��o de ontem deixou uma mensagem tamb�m para a oposi��o. "Hoje o PSDB sentiu na pele o que est� sendo gestado", afirmou.

Integrante da coordena��o nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), Jo�o Paulo Rodrigues disse ter percebido uma presen�a maior da popula��o de baixa renda nos atos de ontem pelo Pa�s.

"Foi um ato mais nacionalizado, n�o restrito apenas a S�o Paulo. Houve uma participa��o maior de uma popula��o t�pica da classe que nos apoia. � um setor que tamb�m vaia a oposi��o. E os motivos para isso s�o dois: emprego e infla��o", declarou.

Segundo o deputado federal Vicente C�ndido (PT-SP), uma guinada na economia se tornou o �nico caminho para o governo Dilma escapar do impeachment. "O governo vai ter que fazer (mudan�as). N�o tem outro caminho. O risco de isolamento no Congresso existe. Por isso, o governo precisa agir", ressaltou.

Indagado sobre a necessidade de Lula assumir o Minist�rio, ele respondeu: "Para o Minist�rio n�o, para o governo".

Vig�lia


No in�cio da noite de ontem, dirigentes e parlamentares do PT se reuniram na sede do diret�rio estadual do partido em S�o Paulo para avaliar as manifesta��es. "Est�o tentando acelerar o processo de impeachment", disse o secret�rio de Organiza��o, Florisvaldo Sousa.

Na porta do Instituto Lula, dez militantes petistas fazem uma vig�lia desde sexta-feira. Na madrugada de ontem, um grupo de aproximadamente 15 antipetistas tentou pichar a sede do instituto, mas foram impedidos pelos militantes.

Em casa. J� em S�o Bernardo do Campo, no ABC paulista, Lula passou o domingo em sua casa. Na parte da manh�, a rua em frente ao pr�dio onde mora foi interditada pela pol�cia. Um grupo de cerca de 500 militantes se concentrou no local em apoio ao ex-presidente.

A maioria exibia cartazes com os dizeres "Abaixo o antilulismo da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico", "Lula, voc� n�o est� s�". Os militantes se recusaram a falar com a imprensa.


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