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Estado de Minas

Governo federal ainda busca resposta para dar �s manifesta��es de domingo


postado em 14/03/2016 14:01

Bras�lia, 14 - Um dia ap�s as maiores manifesta��es pol�ticas do Pa�s, o governo da presidente Dilma Rousseff ainda busca respostas para uma s�rie de perguntas, inclusive, sobre como voltar a viabilizar o governo. Interlocutores do Planalto reconhecem que "� o pior momento" vivido pelo governo Dilma, dizem que j� esperavam uma ades�o maior aos protestos, mas reconhecem que a magnitude surpreendeu.

Depois de horas de reuni�o no Alvorada no domingo e de mais uma reuni�o na manh� desta segunda-feira, 14, o governo ainda n�o conseguiu bater o martelo sobre solu��es. Segundo fontes, no encontro de hoje cedo, os ministros e os l�deres fizeram uma leitura sobre os atos de ontem, mas n�o se chegou a conclus�es. Tanto que n�o houve coletiva nem no Planalto, nem no Congresso. � comum que o l�der do governo na C�mara, deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), d� coletiva ap�s as reuni�es. Hoje, entretanto, at� agora a op��o � "pelo sil�ncio". "Os protestos apontaram as rejei��es, mas n�o ainda um caminho", disse uma fonte do Planalto.

Apesar de o governo n�o ter escalado ningu�m para falar e recomendado cuidado nos posicionamentos, o l�der do governo no Congresso, Jos� Pimentel, abordado por jornalistas na sa�da da reuni�o, disse que a presidente estava "tranquila" pelo car�ter pac�fico das manifesta��es e destacou que os protestos mostraram que "h� rejei��o contra os pol�ticos, da base e da oposi��o".

"Todos n�s n�o desconhecemos a situa��o, nem o tamanho da mobiliza��o. Temos que compreender isso e construir sa�das, o que nos deixa assustados � a rejei��o � classe pol�tica", afirmou, destacando o impedimento de discursos de pol�ticos de oposi��o e o epis�dio de hostilidade sofrido pelos tucanos A�cio Neves e Geraldo Alckmin.

Pimentel disse que o tema impeachment n�o foi tratado no encontro e que ainda "n�o � poss�vel ter clareza" se a press�o pelo afastamento da presidente cresceu. "Acelerar ou retardar o processo � uma decis�o da C�mara", afirmou.

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na �ltima sexta-feira que dar� prosseguimento � abertura do processo de impeachment da presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre os recursos da C�mara contra o rito de tramita��o do impeachment definido pelo pr�prio STF. A decis�o final do STF sobre o caso est� marcada para esta quarta-feira, 16. Segundo Cunha, "45 dias s�o um prazo razo�vel para a tramita��o do impeachment" na comiss�o.

O Planalto ainda evita trabalhar com cronograma, mas reconhece que o processo deve ser acelerado e agora acredita que ele acabar� sendo votado. Antes, o governo fazia o apelo para que o processo tramitasse rapidamente, mas agora, com o acirramento da crise pol�tica, o Planalto "ainda precisa fechar o quadro" para tra�ar estrat�gias.

Sem "bala de prata"

A exemplo do que j� disse no come�o do ano o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de que n�o havia solu��o m�gica ou plano "bomb�stico" para a recupera��o da economia, agora a avalia��o � que n�o existe "bala de prata" para sair da crise pol�tica. Interlocutores da presidente dizem que n�o deve existir nenhum grande pacote a exemplo do lan�ado ap�s as manifesta��es de junho de 2013 e que tem pontos empacados no Congresso. "N�o vai ter uma nenhuma espetaculariza��o da presidente Dilma", disse uma fonte. Apesar disso, alguns interlocutores afirmam que a presidente Dilma "ainda tem a esperan�a" de que o governo possa reagir.


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