Bras�lia, 14 - Em agravo regimental apresentado nesta segunda-feira, 14, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva afirmou que "os fatos novos" no curso da investiga��o sobre o petista indicam a "necessidade de julgamento imediato" dos recursos apresentados � Corte.
Os advogados pedem que a ministra Rosa Weber reconsidere ou leve � pr�xima sess�o da 1� Turma do STF, que ocorre nesta ter�a-feira, 15, a sua decis�o sobre se as investiga��es sobre o ex-presidente podem ser conduzidas tanto pela for�a-tarefa da Lava Jato quanto pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo.
O apelo da defesa de Lula acontece no dia que a ju�za Maria Priscilla Veiga Oliveira decidiu transferir o caso do ex-presidente para o juiz S�rgio Moro, respons�vel pelos processos sobre o esquema de corrup��o na Petrobras. Na pr�tica, caber� a Moro decidir sobre o pedido de pris�o preventiva apresentada pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo, que sustenta que Lula � dono de um tr�plex em Guaruj�.
O objetivo dos advogados do ex-presidente � tirar o caso das m�os de Moro. No agravo, eles afirmam que, "ao declinar sob o pretexto de os fatos em apura��o terem alguma rela��o com 'desvios da Petrobras', a decis�o da Justi�a Paulista cometeu um grave equ�voco".
A defesa tamb�m argumenta que o pr�prio Supremo definiu que apenas "fatos que se imbriquem de forma t�o profunda" com o esquema da estatal poderiam ser investigados no �mbito da Opera��o Lava Jato e alegam que esse n�o � o caso.
A decis�o de Rosa Weber de negar a liminar da defesa do ex-presidente foi tomada no �ltimo dia 4, quando Lula foi alvo da 24� fase da Opera��o Lava Jato. Dias depois, a defesa do l�der petista entrou com um recurso, que aguarda para ser julgado. Apesar do apelo de urg�ncia, fontes do Tribunal consideram dif�cil o caso de Lula j� entrar na pauta desta ter�a-feira, quando a 1� turma se re�ne.