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Estado de Minas

'Trapalhadas' ofuscaram apoio que tucanos receberiam nos atos, avalia oposi��o


postado em 15/03/2016 09:07 / atualizado em 15/03/2016 11:38

S�o Paulo - L�deres da oposi��o avaliam que as hostilidades registradas na primeira participa��o dos dois principais presidenci�veis do PSDB em manifesta��es pelo impeachment na Avenida Paulista foram ocasionadas por uma sequ�ncia de "trapalhadas" que acabaram ofuscando o apoio que eles receberam de grupos pressentes ao ato do domingo passado (13).

O primeiro erro estrat�gico foi o deslocamento do senador A�cio Neves e do governador Geraldo Alckmin da sede do governo paulista, no Morumbi, at� a Avenida Paulista. No Pal�cio dos Bandeirantes, os auxiliares de Alckmin se dividiram na semana passada sobre a conveni�ncia da participa��o dele no protesto.

Um grupo defendia que ele fosse com a fam�lia (e sem um s�quito de pol�ticos ao redor) e outro que ele n�o fosse ao evento. Ambos acabaram sendo surpreendidos pela decis�o do tucano de embarcar com A�cio em uma van junto com uma comitiva de cerca de 15 pol�ticos que o visitou para uma caf� antes do protesto.

Para refor�ar que estava participando como um "cidad�o", Alckmin optou por n�o usar batedores para abrir caminho. Resultado: o grupo ficou preso no tr�nsito, por volta das 15h, e um clima de tens�o se instalou.

Abriu-se ent�o um debate sobre o que fazer, pois a manifesta��o j� estava no auge. Por sugest�o do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a comitiva optou por abrir m�o de ir at� o hotel Maksoud Plaza, onde havia um encontro marcado com outros parlamentares e correligion�rios, e ir direto para o Masp, onde estava o caminh�o do Movimento Brasil Livre (MBL).

"O principal erro foi esse. No hotel, havia umas 200 pessoas nossas esperando. Al�m disso, o motorista da van n�o sabia o caminho", conta o deputado Paulinho da For�a (SP), presidente do Solidariedade, que estava no ve�culo. Sem o "suporte" dos aliados, segundo Paulinho, A�cio e Alckmin ficaram "vulner�veis" diante do p�blico assim que desembarcaram.

De fato, as primeiras hostilidades ocorreram logo na sa�da da van. At� a chegada ao espa�o em torno do caminh�o do MBL, o senador A�cio Neves ainda n�o havia decidido se falaria ao microfone. J� a Alckmin avisou previamente que n�o faria discurso. "� dif�cil prever o que teria ocorrido se eles falassem, mas acho que seriam aplaudidos", diz o deputado Mendon�a Filho (DEM-PE).


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