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Estado de Minas

PPS da C�mara se junta ao DEM para tentar barrar nomea��o de Lula


postado em 15/03/2016 12:07 / atualizado em 15/03/2016 13:06

O PPS da C�mara dos Deputados anunciou nesta ter�a-feira, 15, a inten��o de preparar uma a��o judicial, caso o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva venha se tornar ministro. Para o partido, trata-se de uma manobra para atrapalhar a investiga��o da Opera��o Lava Jato e tirar das m�os do juiz S�rgio Moro a condu��o dos trabalhos, garantindo ao petista foro privilegiado.

Na segunda-feira, 14, o Broadcast Pol�tico antecipou a articula��o do DEM. T�cnicos da bancada de oposi��o j� redigiram uma a��o popular por desvio de finalidade para garantir uma liminar na Justi�a Federal e no Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda a nomea��o do petista. O partido argumenta que a nomea��o seria fraude � legisla��o, uma vez que a inten��o seria "driblar" a compet�ncia dos �rg�os do Judici�rio e blindar Lula.

Aceitando um minist�rio, Lula ganha a prerrogativa de foro privilegiado. Na pr�tica, isso significa que qualquer den�ncia contra ele teria de ser avaliada pelo Supremo, e n�o pelo juiz Sergio Moro, considerado muito duro com os investigados da Lava Jato.

"J� estamos com v�rias iniciativas nesse sentido em andamento e s� resta definir se ser� uma a��o conjunta ou diversas a��es questionando a nomea��o", explicou o l�der do PPS, Rubens Bueno (PR). O assunto ser� debatido hoje em reuni�es da oposi��o ao longo do dia.

O l�der do DEM, Pauderney Avelino (AM), classificou a eventual nomea��o como um esc�rnio. "Isso � um tapa na cara da popula��o brasileira", avaliou.

Por meio de nota, Bueno disse que a poss�vel nomea��o de Lula vai transformar a presidente Dilma numa esp�cie de rainha da Inglaterra. "Na pr�tica trata-se de uma ren�ncia branca. Dilma vai entregar seu mandato para um companheiro que est� enrolado at� o pesco�o com a Justi�a. Creio que se trata de uma manobra muito arriscada que, ao contr�rio do que os petistas pensam, ter� um forte rep�dio popular e pode acelerar ainda mais o processo de impeachment", afirmou.


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