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Estado de Minas

Delc�dio cita Gleisi Hoffmann e Humberto Costa na sua dela��o


postado em 15/03/2016 14:55

S�o Paulo e Curitiba, 15 - Em dela��o premiada homologada no Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Delc�dio Amaral (PT-SP) cita a atua��o de senadores petistas em negociatas para a obten��o de recursos para campanhas eleitorais aos cargos do Legislativo.

No acordo firmado com a Procuradoria-Geral da Rep�blica para colaborar com as investiga��es, Delc�dio avaliou que "se deve dar aten��o especial" para o per�odo no qual a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, foi diretora financeira de Itaipu, quando v�rios neg�cios envolvendo obras teriam passado pelas suas m�os.

"O mesmo vale para as concess�es do Porto de Santos, quando a mesma, como chefe da Casa Civil, teve atua��o decisiva na defini��o das �reas leiloadas", acrescentou o delator.

Delc�dio afirma ainda que � "de not�rio conhecimento" a rela��o de Gleisi com a empresa Consist. Segundo ele, a Consist acompanha a senadora e seu marido - o tamb�m ex-ministro de Dilma Paulo Bernardo - desde a �poca em que foram secret�rios do ex-governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT.

"A Consist, sempre atuou como bra�o financeiro dos mesmos, e como mantenedora das despesas do mandato da senadora Gleisi, nos �ltimos anos. Existem provas incontest�veis sobre isso", disse Delc�dio aos investigadores. De acordo com ele, Paulo Bernardo sempre foi o "operador" da esposa.

No documento de dela��o, Delc�dio tamb�m alega que o senador Humberto Costa (PT-PE) "agiu com desenvoltura" na Refinaria de Suape (PE). "Ele foi parceiro, entre outras empresas, da White Martins, que sempre contribuiu decisivamente para suas campanhas", afirmou.

Segundo o delator, o "operador" de Humberto Costa no esquema � o empres�rio Mario Beltr�o. Al�m disso, Delc�dio cita a proximidade do senador pernambucano com o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Delc�dio deixou a pris�o em 19 de fevereiro, ap�s ter ficado quase tr�s meses na cadeia acusado de tentar obstruir as investiga��es da Opera��o Lava Jato. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato STF, homologou nesta ter�a-feira, 15, dela��o premiada do senador e abriu o sigilo dos autos.

Mercadante

Delc�dio tamb�m entregou � Procuradoria-Geral da Rep�blica grava��o entre seu assessor Eduardo Marzag�o e o ministro da Educa��o, Alo�sio Mercadante (PT-SP). Os di�logos foram gravados nos dias 1, 9 e 28 de dezembro de 2015, quando Delc�dio j� estava preso por tentar barrar a Opera��o Lava Jato.

Em uma das conversas, Mercadante sugere a Marzag�o que diga ao ex-l�der do Governo no Senado para "ter calma e avaliar muito bem a conduta a tomar, diante da complexidade do momento pol�tico". Duas conversas foram gravadas diretamente com o ministro. A terceira, com "Cac�", assessora de Mercadante.

"Alo�sio Mercadante tamb�m afirmou que, em pouco tempo, o problema do depoente seria esquecido e que tudo ficaria bem", afirmou Delc�dio no depoimento. "Eduardo Marzag�o mencionou que o depoente e sua fam�lia estavam gastando dinheiro com advogados e, para tanto, colocando im�vel a venda; que, naquele momento, Alo�sio Mercadante disse que a quest�o financeira e, especificamente, o pagamento de advogados, poderia ser solucionado, provavelmente por meio de empresa ligada ao PT; que o depoente assim conclui porque este e o modus operandi do PT", prossegue o depoimento.


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