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Estado de Minas

Oposi��o cr� em press�o das ruas para entrada de Lula no Minist�rio da Casa Civil


postado em 16/03/2016 13:49 / atualizado em 16/03/2016 13:56

Bras�lia - Diante da not�cia de que o ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva aceitou convite para assumir a Casa Civil do governo da presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira, 16, partidos de oposi��o apostam na press�o das ruas sobre os parlamentares para impedir que o ingresso do petista no Pal�cio do Planalto reverta a atual crise pol�tica e esfrie os �nimos favor�veis ao impeachment.

A entrada de Lula no governo � tida como a "bala de prata" do Planalto para reaglutinar a base aliada, destravar a rela��o com o Congresso e impedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vai haver elei��o em outubro e os deputados n�o moram em Bras�lia. Alguns deputados ser�o candidatos, outros apoiar�o (candidatos) e ser�o cobrados", afirmou o l�der do DEM na C�mara, Pauderney Avelino (AM). "Parlamentares s�o sens�veis �s ruas", salientou Avelino. "O ambiente est� muito conturbado. Lula est� sendo acossado pela Justi�a, a qualquer momento pode virar r�u. N�o tem margem para manobra", disse o deputado.

O l�der do PPS na Casa, Rubens Bueno (PR), foi na mesma linha. "O capital pol�tico dele (de Lula) � este que foi indicado pelas ruas (nas manifesta��es do �ltimo domingo, 13)", disse o deputado. "A base est� sendo pressionada pela popula��o a votar rapidamente o impeachment", afirmou Bueno.

Em nota divulgada no final da manh� desta quarta-feira, o l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA), afirmou que "a nomea��o do ex-presidente Lula para a Casa Civil, anunciada hoje, � um tapa na cara da sociedade que foi �s ruas pedir o fim do governo Dilma e apoiar a Opera��o Lava Jato".

Cr�ticas

Os l�deres oposicionistas na C�mara estenderam-se em cr�ticas � nomea��o. Os partidos ingressaram na ter�a-feira, 15, na Justi�a Federal do Distrito Federal com a��o popular para tentar impedir a posse de Lula. Nesta quarta-feira, far�o o mesmo em todos os 26 Estados brasileiros.

"A Casa Civil do governo do PT � o lugar de onde os ministros saem queimados. O Lula j� chega queimado", disse Pauderney Avelino. "O que esperar de um governo desses?", questionou.

Para o l�der do DEM, Dilma entregou a Lula seu governo e, o petista, por sua vez, "fugiu" do juiz federal S�rgio Moro, j� que, ao se tornar ministro, o ex-presidente passa a ter foro privilegiado e agora ser� julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e n�o mais pela Justi�a Federal de Curitiba. "Ela renunciou seu mandato de presidente e entrega a Lula a condu��o do governo", afirmou. "A presidente quer blindar o ex-presidente Lula".

O l�der do DEM disse temer que Lula leve para o governo as mudan�as econ�micas defendidas pelo PT, que considera equivocadas. "Querem usar as reservas para movimentar a economia e usar o Banco do Brasil e a Caixa Econ�mica para realizar empr�stimos", afirmou.

"Ela est� dizendo que n�o quer mais governar. Est� entregando o governo num �ltimo suspiro", afirmou Rubens Bueno, para quem a nomea��o de Lula � sinal de desespero. "Desesperado, o governo n�o tem a quem apelar", disse Bueno.

"Em vez de se explicar e assumir as suas responsabilidades, o ex-presidente Lula preferiu fugir pelas portas do fundo. Vai assumir um minist�rio para garantir foro privilegiado e escapar do juiz S�rgio Moro. � uma confiss�o de culpa e um tapa na cara da sociedade. A presidente Dilma, ao convid�-lo, torna-se c�mplice dele", afirmou Antonio Imbassahy em sua nota.

"� um governo que n�o tem mais nenhuma serventia ao Pa�s, apenas ao PT, Lula e Dilma. O Estado brasileiro, depois de ter sido tomado de assalto nestes �ltimos 13 anos para abastecer os cofres de um projeto pol�tico, est� sendo transformado em ref�gio de investigados. Isso � inadmiss�vel", disse o l�der tucano.


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