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Estado de Minas

Lob�o e Raimundo Carreiro receberam propina de Angra 3, diz delator


postado em 16/03/2016 16:19

S�o Paulo e Curitiba, 16 - O diretor de energia da Camargo Corr�a, Luiz Carlos Martins, um dos delatores da Opera��o Lava Jato afirmou que o senador Edison Lob�o (PMDB-MA) e o ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), "receberam propina decorrentes das contrata��es da usina de Angra 3". Em depoimento � for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, o empreiteiro "narrou detalhadamente a exist�ncia de pr�ticas il�citas".

"Questionado, Luiz Carlos Martins, em seu depoimento judicial nos autos da aludida a��o penal, cita Edison Lob�o, senador da Rep�blica pelo Estado do Maranh�o e ent�o ministro das Minas e Energia, e Raimundo Carreiro, ministro do Tribunal de Contas da Uni�o, como os agentes pol�ticos que receberam propina decorrentes das contrata��es da usina de Angra 3", informa peti��o do procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento de Janot aponta que a dela��o de Luis Carlos Martins narrou tr�s tipos de "pr�ticas il�citas". A forma��o de cartel por diversas empresas interessadas na contrata��o da usina termonuclear Angra 3, como a Camargo Corr�a, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC, entre outras, havendo arranjo de propostas e pre�os entre os cons�rcios; a ocorr�ncia de pagamento de propina decorrente dos citados contratos a altos funcion�rios da Eletronuclear; e a ocorr�ncia de pagamento de propina decorrente dos citados contratos a agentes pol�ticos facilitadores das negocia��es e contrata��es.

Janot afirmou ao ministro Teori Zavascki, do STF, no documento, que o depoimento de Luiz Carlos Martins foi encaminhado pela 7� Vara Federal Criminal da Se��o Judici�ria do Rio de Janeiro. Segundo o procurador, a dela��o firmada com o Minist�rio P�blico Federal foi homologada com a Justi�a.

As investiga��es sobre propina nas obras da Usina de Angra 3 e na Eletronuclear, subsidi�ria da Eletrobras, come�aram a ser apuradas pela Opera��o Lava Jato, em Curitiba. Os investigadores suspeitam que, pelo menos, R$ 4,5 milh�es tenham sido pagos por empreiteiras com obras na usina - entre elas a Andrade Gutierrez e a Engevix - a t�tulo de propina para o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, via empresas intermedi�rias.

Ap�s decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2015, para fatiar desdobramento da Lava Jato, as investiga��es migraram para a 7� Vara Federal do Rio, sob responsabilidade do juiz Marcelo Bretas. Nesta ter�a-feira, 15, a 2� Turma do Supremo Tribunal Federal negou um recurso da Procuradoria-Geral da Rep�blica que tentava reverter o fatiamento da Lava Jato.

Defesas

O criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro Kakay, que defende o senador Edison Lob�o (PMDB/MA), afirmou que "n�o h� nenhuma imputa��o direta" ao ex-ministro. "At� agora tenho visto v�rias pessoas falarem do senador Lob�o sempre no sentido de que ele teria solicitado dinheiro para campanhas, mas n�o h� nenhuma imputa��o direta a ele, seja para uso pessoal ou mesmo que os pedidos de dinheiro a ele atribu�dos tenham surtido algum efeito."

A reportagem tentou contato por e-mail com o gabinete do ministro Raimundo Carreiro, mas n�o havia recebido retorno at� �s 16h desta quarta-feira, 16. O espa�o est� aberto para as manifesta��es do ministro.


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