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Estado de Minas

Ap�s divulga��o de grampos, oposi��o pede ren�ncia de Dilma e pris�o de Lula


postado em 16/03/2016 20:37 / atualizado em 16/03/2016 21:16

"N�o tem outro caminho sen�o a ren�ncia",disse o l�der do PSDB, Antonio Imbassahy (BA) (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press %u2013 6/5/13)
A oposi��o ao governo na C�mara pediu na noite desta quarta-feira, a ren�ncia da presidente Dilma Rousseff e a pris�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva ap�s a divulga��o de uma liga��o telef�nica em que os dois foram flagrados conversando sobre a entrega antecipada do termo de posse de Lula como ministro da Casa Civil.

"A casa caiu. A presidente est� fazendo obstru��o da Justi�a. Entendemos que ela � pass�vel de interdi��o. Vamos pedir a ren�ncia de Dilma e que se cumpra voz de pris�o ao ex-presidente Lula", afirmou o l�der do DEM, Pauderney Avelino (AM). "N�o tem outro caminho sen�o a ren�ncia", refor�ou o l�der do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).

"Se espera que amanh� (quarta-feira), a partir das 6h da manh�, a Pol�cia Federal esteja na porta da resid�ncia do ex-presidente Lula", disse o deputado Mendon�a Filho (DEM-PE). "Ren�ncia � o m�nimo que ela poderia oferecer ao povo brasileiro", completou.

"O governo acabou. Ambos n�o merecem outro lugar sen�o a pris�o", afirmou Rubens Bueno (PR), l�der do PPS. O vice-l�der do PSDB na C�mara, deputado Betinho Gomes (PE), afirmou que ingressar� com uma den�ncia formal na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) apontando que o Brasil feriu conven��o da entidade de 2003 para combate � corrup��o ao nomear Lula para o minist�rio. De acordo com o deputado, a formaliza��o da den�ncia ser� feita assim que a nomea��o seja oficializada no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU).

RUAS Partidos de oposi��o apostam na press�o das ruas sobre os parlamentares para impedir que o ingresso do petista no Pal�cio do Planalto reverta a atual crise pol�tica e esfrie os �nimos favor�veis ao impeachment. "Vai haver elei��o em outubro e os deputados n�o moram em Bras�lia. Alguns deputados ser�o candidatos, outros apoiar�o (candidatos) e ser�o cobrados", afirmou o l�der do DEM na C�mara, Pauderney Avelino (AM). "Parlamentares s�o sens�veis �s ruas", salientou Avelino. "O ambiente est� muito conturbado. Lula est� sendo acossado pela Justi�a, a qualquer momento pode virar r�u. N�o tem margem para manobra", disse o deputado.

O l�der do PPS na Casa, Rubens Bueno (PR), foi na mesma linha. "O capital pol�tico dele (de Lula) � este que foi indicado pelas ruas (nas manifesta��es do �ltimo domingo, 13)", disse o deputado. "A base est� sendo pressionada pela popula��o a votar rapidamente o impeachment", afirmou Bueno.

Em nota divulgada no final desta manh�, o l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA), afirmou que "a nomea��o do ex-presidente Lula para a Casa Civil, anunciada hoje, � um tapa na cara da sociedade que foi �s ruas pedir o fim do governo Dilma e apoiar a Opera��o Lava Jato".

 

CR�TICAS Os l�deres oposicionistas na C�mara estenderam-se em cr�ticas � nomea��o. Os partidos ingressaram ontem na Justi�a Federal do Distrito Federal com a��o popular para tentar impedir a posse de Lula. Nesta quarta-feira, far�o o mesmo em todos os 26 Estados brasileiros. A Casa Civil do governo do PT � o lugar de onde os ministros saem queimados. O Lula j� chega queimado", disse Pauderney Avelino. "O que esperar de um governo desses?", questinou.

"Ela (Dilma) est� que n�o quer mais governar. Est� entregando o governo num �ltimo suspiro", afirmou Rubens Bueno, para quem a nomea��o de Lula � sinal de desespero. "Desesperado, o governo n�o tem a quem apelar", disse Bueno.

"Em vez de se explicar e assumir as suas responsabilidades, o ex-presidente Lula preferiu fugir pelas portas do fundo. Vai assumir um minist�rio para garantir foro privilegiado e escapar do juiz S�rgio Moro. � uma confiss�o de culpa e um tapa na cara da sociedade. A presidente Dilma, ao convid�-lo, torna-se c�mplice dele", afirmou Antonio Imbassahy em sua nota.

"� um governo que n�o tem mais nenhuma serventia ao pa�s, apenas ao PT, Lula e Dilma. O Estado brasileiro, depois de ter sido tomado de assalto nestes �ltimos 13 anos para abastecer os cofres de um projeto pol�tico, est� sendo transformado em ref�gio de investigados. Isso � inadmiss�vel", disse o l�der tucano.


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