Paris - O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, afirmou nessa quarta-feira, 16, em Paris, que, "tendo in�cios de crime" na dela��o premiada do senador Delc�dio Amaral (sem partido-MS), a institui��o abrir� um inqu�rito para investigar os suspeitos. "N�s estamos em uma Rep�blica. Ningu�m tem privil�gio nem tratamento diferenciado", disse Janot. "� como deve ser", afirmou, usando uma express�o em franc�s. "Se houver um ind�cio, a gente vai abrir investiga��o, independentemente de quem seja."
Questionado sobre se o inqu�rito poderia envolver a presidente Dilma Rousseff, Janot reafirmou que todos podem entrar na investiga��o. "N�s temos um material, que estamos examinando", declarou o procurador-geral. Em dela��o Delc�dio citou Dilma, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, e o senador A�cio Neves (PSDB-MG).
Segundo Janot, todos os citados ter�o tratamento igual. "Todos. Todos s�o iguais." Sem dar detalhes, Janot informou ainda que o inqu�rito que pode ser aberto n�o se basearia apenas nos documentos do testemunho de Delc�dio em seu acordo de dela��o premiada.
Lula
Janot afirmou tamb�m a indica��o do ex-presidente Lula para a Casa Civil de Dilma "� problema dele" e n�o muda nada para a Procuradoria-Geral da Rep�blica. "Isso � problema dele, n�o � meu. N�o � problema para mim n�o", disse Janot.
Questionado se Lula, ao obter foro por se tornar ministro, n�o teria "privil�gios" no que diz respeito �s investiga��es da Opera��o Lava Jato, o procurador-geral foi lac�nico. "N�o sei", afirmou.
Janot estava em Paris participando de um evento sobre coopera��o internacional para o combate � corrup��o na Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE).
Questionado sobre se o inqu�rito poderia envolver a presidente Dilma Rousseff, Janot reafirmou que todos podem entrar na investiga��o. "N�s temos um material, que estamos examinando", declarou o procurador-geral. Em dela��o Delc�dio citou Dilma, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, e o senador A�cio Neves (PSDB-MG).
Segundo Janot, todos os citados ter�o tratamento igual. "Todos. Todos s�o iguais." Sem dar detalhes, Janot informou ainda que o inqu�rito que pode ser aberto n�o se basearia apenas nos documentos do testemunho de Delc�dio em seu acordo de dela��o premiada.
Lula
Janot afirmou tamb�m a indica��o do ex-presidente Lula para a Casa Civil de Dilma "� problema dele" e n�o muda nada para a Procuradoria-Geral da Rep�blica. "Isso � problema dele, n�o � meu. N�o � problema para mim n�o", disse Janot.
Questionado se Lula, ao obter foro por se tornar ministro, n�o teria "privil�gios" no que diz respeito �s investiga��es da Opera��o Lava Jato, o procurador-geral foi lac�nico. "N�o sei", afirmou.
Janot estava em Paris participando de um evento sobre coopera��o internacional para o combate � corrup��o na Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE).