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Estado de Minas

Arag�o pede vigil�ncia contra discurso de criminaliza��o da pol�tica


postado em 17/03/2016 13:55

Bras�lia, 17 - O novo ministro da Justi�a, Eug�nio Arag�o, assumiu nesta tarde de quinta-feira, 17, o posto com pedido de "vigil�ncia" contra discursos de criminaliza��o da pol�tica. De acordo com ele, que � subprocurador-geral da Rep�blica, o descredenciamento da classe pol�tica � prejudicial � democracia. "N�o existe ningu�m neste Pa�s com o monop�lio da moralidade e da salva��o da p�tria", afirmou Arag�o em cerim�nia de transmiss�o de cargo no Minist�rio da Justi�a, ap�s a posse oficial no Planalto.

"A criminaliza��o da pol�tica � a criminaliza��o da democracia, estejamos vigilantes. A classe pol�tica � a nossa imagem, se ela tem defeitos � porque n�s temos defeitos tamb�m", disse Arag�o.

Manifesta��es realizadas no domingo rejeitaram a figura de lideran�as pol�ticas. Nas ruas, manifestantes protestaram contra o governo e a favor do impeachment, mas tamb�m hostilizaram lideran�as da oposi��o que participaram dos protestos. A posse de Arag�o aconteceu nesta manh�, junto com a posse do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva como novo ministro da Casa Civil. Em frente ao Planalto, manifestantes pr� e contra a nomea��o de Lula se concentraram, separados por barreira policial.

"Olhemos para eles (pol�ticos) e olhemos para n�s no espelho antes de lan�ar a primeira pedra. Respeito a todos", disse o novo ministro, que assume ap�s Wellington C�sar, escolhido para a pasta, ter pedido demiss�o em 11 dias por conta da decis�o do Supremo Tribunal Federal que o impediu de acumular a fun��o com sua carreira no Minist�rio P�blico.

Nome aclamado no PT, Arag�o rebateu cr�ticas de que nas elei��es de 2014 teve atua��o governista enquanto esteve � frente da vice-procuradoria-geral eleitoral, por designa��o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. "Quem quiser pode conferir as estat�sticas e vai verificar que n�o temos um ponto fora da curva, todos os partidos foram tratados com a mesma r�gua. E o fizemos porque temos um grande respeito pela classe pol�tica deste Pa�s. Quem n�o respeita a classe pol�tica n�o respeita a democracia", disse Arag�o.

Em discurso no Minist�rio da Justi�a, Arag�o afirmou que ir� "construir pontes" e criticou o uso das redes sociais para "descredenciamento" de personalidades. "Essa cultura do impulso, do descredenciamento do outro, � que est� infelizmente hoje enterrando nossa democracia. Aqui vamos tentar reconstruir pontes, o mais importante � recompor esse tecido esgar�ado da alteridade. N�s vamos falar com todo mundo", afirmou Arag�o. Segundo ele, as "portas estar�o abertas" tanto para os que est�o "do nosso lado" como para os que s�o contr�rios ao governo Dilma.

Oriundo do Minist�rio P�blico, Arag�o chamou de "briga paroquial" diverg�ncias entre a institui��o e a Pol�cia Federal e fez cr�tica enf�tica �s corpora��es. "Do ponto de vista da cidadania, tanto faz quem faz a investiga��o criminal, desde que o fa�a com observ�ncia das garantias fundamentais (...) N�o interessa � sociedade saber se � o MP ou a Pol�cia que vai fazer isso. Essa � uma briga paroquial e essa briga paroquial para n�s n�o tem import�ncia", disse Arag�o.


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