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Estado de Minas

Okamotto diz � PF que 'fazia contato' com empreiteiras por doa��es


postado em 17/03/2016 15:37

S�o Paulo, 17 - Em depoimento aos investigadores da Opera��o Aletheia, desdobramento da Lava Jato, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou que fazia o contato e solicitava as doa��es das empreiteiras para o instituto e que tamb�m tratava com os clientes dos contratos de palestras do ex-presidente por meio da empresa LILS Eventos.

Ele afirmou ainda que Lula n�o buscava recursos para seu instituto "por ser mais pol�tico" e disse ter procurado a empreiteira OAS para que a empresa "apoiasse" o aluguel de um galp�o para armazenar parte dos bens recebidos por Lula na Presid�ncia. Em cinco anos, entre 2011 e 2015 a empresa desembolsou R$ 1,2 milh�o em aluguel para guardar os objetos do ex-presidente, o que � alvo de investiga��o da Lava Jato, que suspeita que ele esse dinheiro teria sido lavado do esquema de propinas na Petrobras.

Em 14 p�ginas, Okamotto d� detalhes sobre o funcionamento do instituto e da empresa de palestras do ex-presidente, que tem apenas ele e Lula como s�cios. Ainda segundo ele, o petista nunca atuou em favor do governo para empreiteiras que contribu�ram para o instituto, pois, segundo Okamotto, as doa��es "possu�am finalidades espec�ficas" para os programas e projetos da entidade.

Ainda de acordo com Okamotto, o Instituto Lula movimenta de R$ 6 milh�es a R$ 7 milh�es por ano, valores arrecadados por ele por meio de transfer�ncias ou dep�sitos banc�rios junto �s grandes empreiteiras que s�o investigadas por envolvimento no esquema de corrup��o na Opera��o Lava Jato. A vers�o de Okamotto vai de encontro ao depoimento do pr�prio Lula, que, diante dos investigadores da Lava Jato, negou ter atuado para buscar recursos e mesmo tratar do dinheiro para sua entidade.

S�tio

O presidente do instituto afirmou ainda que frequentou "8 ou 10 vezes" o s�tio em Atibaia, que, segundo ele, � uma ch�cara "que o pessoal compartilha", disse aos investigadores da Lava Jato.

O im�vel, que recebeu reforma de empreiteiras investigadas por terem participado do esquema de corrup��o na Petrobras, pertence aos empres�rios Fernando Bittar e Jonas Suassuna e est� na mira da Lava Jato, que suspeita que o ex-presidente Lula seja o verdadeiro dono do local. Okamotto ainda disse que foi ao local h� um m�s atr�s "combinar alguma coisa" com Lula. Na ocasi�o tamb�m estavam l� a mulher do ex-presidente, Marisa Let�cia, e Fernando Bittar, segundo Okamotto.

O presidente do Instituto Lula ainda disse ter conhecido o pecuarista Jos� Carlos Bumlai, amigo de Lula, apenas em eventos sociais na casa do ex-presidente e negou manter relacionamentos profissionais com ele.

Okamotto tamb�m disse n�o ter conhecimento sobre as obras do tr�plex do Guaruj� que os investigadores atribuem ao ex-presidente e que foi reformado por grandes empreiteiras, bem como alegou n�o conhecer nenhum dos ex-diretores da Petrobras presos pela Lava Jato e que foram indicados para as diretorias da Petrobras durante o governo Lula.


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