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Estado de Minas

Agora � press�o, seja no Congresso, seja para estimular as ruas, diz A�cio

Representantes da oposi��o dever�o dar in�cio nos pr�ximos dias a a��es nas capitais do Pa�s


postado em 17/03/2016 17:07 / atualizado em 17/03/2016 17:12

''A ideia é não arredar um milímetro'', garantiu Aécio(foto: George Gianni/PSDB)
''A ideia � n�o arredar um mil�metro'', garantiu A�cio (foto: George Gianni/PSDB)
Com a nomea��o dos integrantes da Comiss�o Especial de Impeachment na C�mara ocorrida nesta quinta-feira, 17, a ordem entre as lideran�as de oposi��o no Congresso � ampliar a press�o para que os ritos no colegiado ocorram da forma mais c�lere poss�vel. Ap�s definida a chapa do colegiado, l�deres de partidos dever�o realizar na tarde desta quinta a elei��o do presidente e do relator dos trabalhos.


"Agora � press�o, press�o e press�o. Seja aqui no Congresso, seja para estimular as ruas, para os movimentos continuarem vigilantes. Conversamos com lideran�as de oposi��o mais cedo hoje e a ideia � n�o arredar um mil�metro. Agora � na comiss�o, vamos trabalhar para garantir as cinco sess�es na semana e para que os prazos sejam os mais curtos poss�veis. Vamos acelerar todos os ritos", afirmou ao Broadcast (servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado) o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG).

Al�m da press�o dentro do Congresso, representantes da oposi��o dever�o dar in�cio nos pr�ximos dias a a��es nas capitais do Pa�s. O objetivo ser� o de constranger parlamentares que se colocam a favor do governo Dilma. Entre as iniciativas estudadas est� a cria��o de pain�is e cartazes para serem expostos em espa�os p�blicos com a foto e endere�os eletr�nicos daqueles que est�o indecisos, contr�rios e a favor do afastamento da presidente.

Segundo A�cio, numa outra frente ser� intensificada uma aproxima��o com o PMDB, considerado como fiel na balan�a na condu��o do processo de impeachment. "Estou vendo os l�deres do governo muito acovardados, muito cautelosos, sem consist�ncia. Agora a quest�o central � saber a posi��o do PMDB. Mas temos a percep��o que o PMDB est� num caminho sem volta", ressaltou o tucano. Al�m dos peemedebistas, A�cio tem mantido contatos frequentes com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, segundo dele, defende a amplia��o da press�o pela sa�da de Dilma.

Na conversa com o Broadcast, A�cio tamb�m comentou sobre o retorno do ex-presidente Lula ao Pal�cio do Planalto, desta vez nomeado como ministro da Casa Civil. Para o l�der tucano, o ingresso de Lula no governo Dilma traz "v�cios preocupantes". "Ela (Dilma) abdicou do poder. Isso � inusitado. A hist�ria do Brasil vai lembrar por muitos e muitos anos. H� tamb�m essa quest�o moral de que a nomea��o tem como objetivo garantir foro para o ex-presidente", disparou.

O tucano tamb�m criticou a possibilidade de, com o ingresso de Lula no governo Dilma, sejam retomadas medidas consideradas por ele como populistas na �rea econ�mica. "Temo ser preocupante que haja tenta��o de iniciativas populistas, como dar cr�dito que n�o existe e se criar uma bolha para sustentar um pouco o governo. O Arm�nio Fraga ex-presidente do Banco Central esteve aqui ontem e considerou, por exemplo, que � mais uma sinaliza��o de instabilidade. O Brasil precisa de confian�a".

Questionado se a chegada do vice-presidente, Michel Temer, � presid�ncia da Rep�blica traria tal confian�a ao Pa�s, o senador se esquivou: "qualquer coisa agora neste momento � melhor para o Brasil".


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