
"Eu n�o falo pelo PMDB, eu falo pelo Congresso Nacional. O PMDB tem uma dire��o que fala por ele. Meu papel � representar o Congresso Nacional", disse Renan. Da mesma forma, ele evitou comentar a nomea��o do deputado Mauro Lopes (PMDB) ao minist�rio. O peemedebista aceitou a Secretaria da Avia��o Civil, ap�s o partido assumir, em conven��o na �ltima semana, o compromisso de n�o receber por 30 dias novos cargos no governo.
Ap�s o acirramento das investiga��es contra Lula e os grampos nas liga��es com a presidente Dilma, que deixaram ind�cios de que a nomea��o do ex-presidente teve o intuito de blind�-lo em a��es na Justi�a, a oposi��o adotou a estrat�gia de cobrar a sa�da do PMDB do governo.
Para Renan, o Congresso hoje est� dividido, assim como a sociedade brasileira, e o presidente do Senado deve cumprir uma fun��o institucional que preza pela isen��o. Essa foi a mesma justificativa apresentada por Renan para sua aus�ncia na posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil.
"Eu n�o tenho ido �s posses. Tenho dito que minha fun��o � institucional e nada que possa derivar para uma participa��o pol�tica ou partid�ria merece ter o meu prestigiamento", afirmou.
At� as grava��es virem � tona, na noite de ontem, Renan parecia ser o principal v�nculo do Senado com o governo, especialmente pela proximidade com Lula. Apesar de ter sido visto nesta tarde entrando no Pal�cio do Alvorada, Renan negou que tenha estado com a presidente ou com o ex-presidente Lula. "Eu? Quem?", desconversou. Mas afirmou que ir� conversar com Dilma, como sempre.