(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Manifestantes viajam a BH com �nibus e almo�o pago

Foram mais de 60 �nibus, financiados por sindicatos e entidades ligadas ao Partido dos Trabalhadores, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)


postado em 19/03/2016 06:00 / atualizado em 19/03/2016 08:27

Mais de 60 ônibus do interior engrossaram os atos em apoio ao governo Dilma (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press )
Mais de 60 �nibus do interior engrossaram os atos em apoio ao governo Dilma (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press )
Dezenas de caravanas do interior engrossaram nessa sexta-feira o ato em Belo Horizonte em apoio ao governo de Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, investigado na Opera��o Lava-Jato. Foram mais de 60 �nibus, financiados por sindicatos e entidades ligadas ao Partido dos Trabalhadores, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).


O �nibus que apanhou seu Expedito Pe�anha e mais cerca de 40 pessoas em Capelinha, no Norte de Minas, custou quase R$ 4 mil para rodar um trajeto de aproximadamente 1 mil quil�metros – ida e volta. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade, presidido por ele, vai pagar a conta. Mas o agricultor vai tentar uma ajuda com alguma organiza��o de empregados cujo patrim�nio seja maior.

O sindicato pagou o almo�o. Vamos tamb�m custear parte do �nibus. Tentaremos uma ajuda, por exemplo, com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)”, contou Expedito, que viajou com cartazes contra o impeachment da presidente. Assim como ele, muita gente exibiu faixas e cartazes.

Havia brancos, negros, pardos e descendentes de �ndios e de asi�ticos. Havia adultos e crian�as. Havia gente com pouco estudo e cientistas. Havia homens com sand�lias de borracha e homens com terno. E havia mulheres com bolsas elegantes e mulheres que recebem bolsa-fam�lia, como dona Neuza, de 42 anos, que mora em Periquito, no Vale do A�o.

Ela saiu de l�, �s 9h, e chegou por volta das 16h30 na Pra�a Afonso Arinos, no Centro, onde os apoiadores de Dilma e Lula se concentraram. “Vim com minhas duas netas. Veio gente de toda a redondeza”, contou a mulher, que ganha a vida como diarista e recebe R$ 387 do programa social.

O almo�o, conta ela, foi bom. Dona Helena, de 58, tamb�m aprovou a refei��o, paga, acredita ela, pela Central �nica dos Trabalhadores (CUT). A mulher saiu na noite anterior de Ja�ba, no Norte do estado. "Viemos em um �nibus com 50 pessoas. Foram 12 horas de viagem. Comemos j� em Belo Horizonte. A CUT pagou”, disse dona Helena, que ganha a vida como lavradora. A forte estiagem que castiga a regi�o prejudicou as �ltimas tr�s lavouras de feij�o e milho que o marido dela plantou. “N�o deu pra colher quase nada”.

O rosto dela, marcado pelo forte calor do Norte de Minas, n�o mostrou des�nimo durante a viagem. Para maior conforto, ela embarcou usando chinelos de borracha. J� Roulian, formado em direito e compositor de jingles, foi ao evento com um terno preto impec�vel.

Ele saiu de Conselheiro Pena, no Vale do Rio Doce, um dia antes. “Tenho o h�bito de usar terno. Tenho 32 conjuntos”, calculou o homem, que foi batizado, segundo ele, com o nome de Ent�o T�. “� s�rio. Foium descuido de meus pais. S� alguns anos mais tarde que mudaram meu nome, retirando o Ent�o T�”.

Centenas de apoiadores do governo federal usaram camisas com fotos de Dilma e Lula. E v�rios outros com a estampa do MST. Estampas com o rosto do guerrilheiro Che Guevara, o m�dico argentino que viveu boa parte da vida em Cuba, tamb�m foram exibidas.

Procurado pela reportagem do EM, a assessoria de imprensa da CUT n�o confirmou a informa��o de que a caravana tinha sido custeada pelo sindicato.   


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)