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Estado de Minas

FHC apoia processo de impeachment de Dilma e diz que � reflexo da vontade popular

Pesquisa do Datafolha divulgada neste s�bado (19/03) revelou que o apoio ao impeachment passou de 60% em fevereiro para 68% em mar�o


postado em 20/03/2016 12:31 / atualizado em 20/03/2016 13:00

"As ruas gritaram ren�ncia, fim, impeachment", afirma Fernando Henrique Cardoso (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) deu seu apoio ao processo de impeachment iniciado pelo Congresso contra a presidente Dilma Rousseff, afirmando que � um reflexo da vontade popular. "Foi isso foi o que as ruas gritaram" no 13 de mar�o, quando tr�s milh�es de brasileiros participaram das manifesta��es anti-governo, afirmou FHC em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S�o Paulo. "As ruas gritaram ren�ncia, fim, impeachment", declarou.


Uma pesquisa do Datafolha revelou que o apoio ao impeachment passou de 60% em fevereiro para 68% em mar�o.


Fernando Henrique Cardoso, de 84 anos, do PSDB, havia expressado d�vidas sobre a iniciativa do impeachment, e esperava que Dilma renunciasse por conta pr�pria ao cargo, em "um gesto de grandeza". Mas sua postura mudou, depois de constatar "pouco a pouco a incapacidade evidente de funcionamento do governo e a resist�ncia" de Dilma ao dar um passo ao lado, explicou o ex-presidente. "Agora penso que o caminho � o impeachment", completou.


O procedimento de impeachment est� sustentado em acusa��o de manipula��o das contas p�blicas. Se chegar at� o fim, o processo ser� "t�o doloroso quanto assistir ao desfalecimento da economia e da sociedade", argumentou FHC.

Crise pol�tica

O Brasil, a primeira economia da Am�rica Latina que recebe em agosto os Jogos Ol�mpicos do Rio de Janeiro, est� paralisado pela recess�o e a crise pol�tica provocada pelo esc�ndalo de corrup��o da Petrobras.


No s�bado, o senador Delc�dio Amaral, que foi l�der do PT no Congresso, acusou Dilma de ter se beneficiado do sistema de propinas multimilion�rias montado em torno da petroleira estatal.


Segundo disse Delc�dio � revista Veja, o esquema se montou sob a presid�ncia de Luiz In�cio Lula da Silva (2003-2010), mas "Dilma herdou e se beneficiou diretamente deste sistema, que financiou suas campanhas eleitorais" de 2010 e 2014.


A C�mara dos Deputados realizou na �ltima sexta-feira a primeira sess�o das 15 previstas para que uma comiss�o especial de 65 deputados recomende a abertura ou o arquivamento do pedido de destitui��o contra Dilma.


A presidente � acusada de ter aumentado gastos sem a permiss�o do Congresso e de tapar buracos do or�amento com empr�stimos de bancos estatais em 2014, o ano de sua reelei��o, e no in�cio de 2015.


Se um parecer favor�vel ao impeachment for aprovado por dois ter�os dos deputados e pela metade dos senadores, Dilma ser� afastada do cargo por um prazo m�ximo de 180 dias.


Finalmente, corresponderia ao Senado, por maioria de dois ter�os, pronunciar uma eventual destitui��o.


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