Bras�lia, 21 - Na primeira sess�o ap�s a instala��o da comiss�o especial do impeachment na C�mara, os governistas apresentaram quest�es de ordem criticando a inclus�o da dela��o premiada do senador Delc�dio Amaral (sem partido-MS) ao processo contra a presidente Dilma Rousseff. Tamb�m foi questionado o processo por crime de responsabilidade contra a petista quando o Congresso sequer votou as contas do governo de 2014 e 2015.
O primeiro a questionar foi o vice-l�der do governo Paulo Teixeira (PT-SP). O petista argumentou que o pedido aceito na C�mara se restringia �s "pedaladas fiscais". "N�o � poss�vel que se incluam fatos a todo momento", reclamou.
Em seguida, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que nova den�ncia deve ser submetida a outra comiss�o e pediu a suspens�o da contagem do prazo de defesa da petista at� que se resolva o acolhimento da dela��o.
Ela lembrou que, ao aceitar a den�ncia contra Dilma, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou parte do que foi denunciado. Os governistas rejeitaram a possibilidade do relator Jovair Arantes (PTB-GO) decidir monocraticamente, como sugeriu o presidente do colegiado, Rog�rio Rosso (PSD-DF).
Outro vice-l�der do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE), cobrou de Rosso altivez e um posicionamento sobre o acolhimento do aditamento. Ele disse que Cunha n�o poderia ter acolhido de �ltima hora a jun��o da dela��o. "Tenho quase certeza que Vossa Excel�ncia n�o � funcion�rio de Eduardo Cunha", afirmou.
J� o petista Pepe Vargas (RS) fez uma quest�o de ordem observando que as contas governamentais sequer foram julgadas no Congresso. "Com base em que artigo essa comiss�o especial vai usurpar a prerrogativa da Comiss�o Mista de Or�amento de julgar as contas presidenciais?", declarou.