S�o Paulo - Mesmo com o presidente da empreiteira, Marcelo Bahia Odebrecht, preso a Opera��o Lava-Jato descobriu ind�cios de que os pagamentos de propina do Grupo Odebrecht ocorreram at� novembro de 2015, aponta o Minist�rio P�blico Federal. A Opera��o Xepa, 26ª fase deflagrada nesta ter�a-feira, 22, cumpre 110 mandatos em oito Estados, sendo 15 de pris�es.
"Apurou-se que as tratativas acerca dos pagamentos de vantagens indevidas se estenderam at�, pelo menos, novembro de 2015, conforme comprovado por troca de e-mails entre os investigados", informa a for�a-tarefa da Lava-Jato.
Os pagamento se davam, segundo as evid�ncias surgidas ap�s a Opera��o Acaraj� - 23ª fase deflagrada em 22 de fevereiro, por meio de uma estrutura do Grupo Odebrecht "profissionalmente organizada" chamado "setor de opera��es estruturadas".
"Este setor tinha dentre suas miss�es viabilizar, mediante 'pagamentos paralelos', atividades il�citas realizadas em favor da empresa. Para operacionalizar o esquema il�cito, foi instalado dentro do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht um sistema informatizado pr�prio, utilizado para armazenar os dados referentes ao processamento de pagamentos il�citos e para permitir a comunica��o reservada entre os executivos e funcion�rios envolvidos nas tarefas il�citas."
Marcelo Odebrecht foi condenado no m�s passado pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos em primeiro grau da Lava-Jato, a 19 anos de pris�o, na primeira a��o pena envolvendo o grupo. A nova fase complica a vida do empreiteiro - detido desde 19 de junho, em Curitiba, alvo da 14ª fase batizada de Opera��o Erga Omnes.
"Dentre as raz�es que embasaram as pris�es preventivas est�o as novas evid�ncias de pagamentos de propinas vultosas, disseminadas e sistematizadas como modelo de neg�cio, at� data recente, mesmo ap�s a 14ª fase da Lava-Jato, a qual focou sobre a atividade il�cita da Odebrecht", informa o MPF.
"Os indicativos de obstru��o � investiga��o, com a destrui��o de arquivos e informa��es; bem como as provas de mudan�a para o exterior, por conta da empresa e ap�s a deflagra��o da Lava-Jato, dos funcion�rios respons�veis pela estrutura��o dos pagamentos il�citos."
A Opera��o Xepa � desdobramento da 23ª fase - Opera��o Acaraj� - em que foi preso o marqueteiro do PT Jo�o Santana e sua mulher, M�nica Moura. Eles receberam pelo menos US$ 3 milh�es da Odebrecht em conta secreta na Su��a. A partir dessas investiga��es, foram descobertas as planilhas secretas da empreiteira com pagamentos de propina e codinomes.
"A partir das planilhas obtidas e das anota��es contidas no celular de Marcelo Odebrecht, obtiveram-se mais evid�ncias contundentes de que este, ent�o Presidente da Organiza��o Odebrecht, n�o apenas tinha conhecimento e anu�a com os pagamentos il�citos, mas tamb�m comandava diretamente o pagamento de algumas vantagens indevidas, como, por exemplo, as vantagens indevidas repassadas aos publicit�rios e tamb�m investigados Monica Moura e Jo�o Santana”, informa o MPF.
"Apurou-se que as tratativas acerca dos pagamentos de vantagens indevidas se estenderam at�, pelo menos, novembro de 2015, conforme comprovado por troca de e-mails entre os investigados", informa a for�a-tarefa da Lava-Jato.
Os pagamento se davam, segundo as evid�ncias surgidas ap�s a Opera��o Acaraj� - 23ª fase deflagrada em 22 de fevereiro, por meio de uma estrutura do Grupo Odebrecht "profissionalmente organizada" chamado "setor de opera��es estruturadas".
"Este setor tinha dentre suas miss�es viabilizar, mediante 'pagamentos paralelos', atividades il�citas realizadas em favor da empresa. Para operacionalizar o esquema il�cito, foi instalado dentro do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht um sistema informatizado pr�prio, utilizado para armazenar os dados referentes ao processamento de pagamentos il�citos e para permitir a comunica��o reservada entre os executivos e funcion�rios envolvidos nas tarefas il�citas."
Marcelo Odebrecht foi condenado no m�s passado pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos em primeiro grau da Lava-Jato, a 19 anos de pris�o, na primeira a��o pena envolvendo o grupo. A nova fase complica a vida do empreiteiro - detido desde 19 de junho, em Curitiba, alvo da 14ª fase batizada de Opera��o Erga Omnes.
"Dentre as raz�es que embasaram as pris�es preventivas est�o as novas evid�ncias de pagamentos de propinas vultosas, disseminadas e sistematizadas como modelo de neg�cio, at� data recente, mesmo ap�s a 14ª fase da Lava-Jato, a qual focou sobre a atividade il�cita da Odebrecht", informa o MPF.
"Os indicativos de obstru��o � investiga��o, com a destrui��o de arquivos e informa��es; bem como as provas de mudan�a para o exterior, por conta da empresa e ap�s a deflagra��o da Lava-Jato, dos funcion�rios respons�veis pela estrutura��o dos pagamentos il�citos."
A Opera��o Xepa � desdobramento da 23ª fase - Opera��o Acaraj� - em que foi preso o marqueteiro do PT Jo�o Santana e sua mulher, M�nica Moura. Eles receberam pelo menos US$ 3 milh�es da Odebrecht em conta secreta na Su��a. A partir dessas investiga��es, foram descobertas as planilhas secretas da empreiteira com pagamentos de propina e codinomes.
"A partir das planilhas obtidas e das anota��es contidas no celular de Marcelo Odebrecht, obtiveram-se mais evid�ncias contundentes de que este, ent�o Presidente da Organiza��o Odebrecht, n�o apenas tinha conhecimento e anu�a com os pagamentos il�citos, mas tamb�m comandava diretamente o pagamento de algumas vantagens indevidas, como, por exemplo, as vantagens indevidas repassadas aos publicit�rios e tamb�m investigados Monica Moura e Jo�o Santana”, informa o MPF.