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Estado de Minas

Parte do PMDB j� declarou op��o por deixar base aliada do governo

Pelo menos 10 diret�rios estaduais do PMDB se declararam favor�veis ao abandono do Pal�cio do Planalto, antes mesmo do prazo para a legenda decidir se rompe com o governo


postado em 23/03/2016 06:00 / atualizado em 23/03/2016 06:53

Peemedebistas se reuniram em Brasília no dia 12 e decidiram tirar uma posição oficial sobre o governo Dilma na próxima terça-feira (29) (foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Peemedebistas se reuniram em Bras�lia no dia 12 e decidiram tirar uma posi��o oficial sobre o governo Dilma na pr�xima ter�a-feira (29) (foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil)

A menos de uma semana da reuni�o do diret�rio nacional do PMDB, que decidir� sobre o desembarque ou n�o da legenda do governo federal, 10 diret�rios estaduais declararam sua posi��o favor�vel ao abandono do Pal�cio do Planalto. Alguns deles, como foi o caso dos diret�rios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, resolveram n�o esperar nem mesmo a posi��o final do diret�rio nacional e decidiram entregar os cargos que ocupavam no governo. Os catarinenses j� entregaram os cargos. Outros, apesar de demonstrar o descontentamento e se posicionar pela sa�da, ainda aguardam a defini��o oficial da pr�xima semana.


Enquanto os diret�rios se movimentam, o vice-presidente da Rep�blica e presidente do PMDB, Michel Temer, continua dando ind�cios fortes de que a legenda vai mesmo deixar o governo. Nessa ter�a-feira (22), ele se reuniu com o presidente do PSDB, senador A�cio Neves, para discutir uma “agenda emergencial para o Brasil”. A aproxima��o entre tucanos e peemedebistas acontece desde a semana passada, quando a crise pol�tica se agravou. A�cio afirmou ter encontrado um vice “sereno e consciente do seu papel” e afirmou que o PSDB n�o fugir� “� responsabilidade” de contribuir com a estabiliza��o do pa�s.

J� o presidente do Senado, Renan Calheiro (PMDB-AL) adotou posicionamento de cautela sobre o desembarque do seu partido do governo federal e cobrou responsabilidade dos colegas. Ap�s se reunir com Lula nessa ter�a-feira (22), Renan foi questionado se a destitui��o da presidente pode ser chamado de “golpe”. Ele afirmou que, sem a caracteriza��o de crime de responsabilidade, o processo que est� sendo deflagrado no Congresso n�o pode ser chamado de impeachment.

Cargos

Mas a posi��o de Renan parece que vai na contram�o das lideran�as regionais, que j� falam abertamente na entrega dos cargos. “O PMDB de Santa Catarina foi o primeiro a deixar o governo. Devolveu a presid�ncia e a diretoria da Eletrosul e a presid�ncia da Embratur”, informou a assessoria do diret�rio estadual peemedebista. Na semana passada, os presidentes da Eletrosul, Djalma Berger, e da Embratur, Vin�cius Lummertz, entregaram seus cargos. Parlamentares catarinenses avaliam que a decis�o partiu das lideran�as estaduais do partido e n�o seria preciso aguardar uma posi��o da executiva nacional.

Partiu do grupo catarinense o pedido para que o ministro da Avia��o Civil, Mauro Lopes (PMDB-MG), seja expulso da legenda. “O deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC) foi o autor da proposi��o aprovada no diret�rio nacional de que nenhum peemedebista poderia aceitar cargo no governo federal pelos pr�ximos 30 dias. Esse rompimento � justificativa clara para que o ministro seja expulso da legenda”, informou o diret�rio estadual do PMDB.

CAUTELA J� em outros diret�rios, o desembarque do governo est� sendo tratado de forma mais cautelosa. Os peemedebistas baianos, por exemplo, votaram em encontro do diret�rio para que a legenda deixe o governo, mas aguarda uma confirma��o da executiva nacional. “Tamb�m desembarcamos, mas no dia 29 ser� feita uma confirma��o dessa retirada. Claro que a posi��o final � do (diret�rio) nacional, mas fizemos uma carta mostrando nossa posi��o e agora n�o tem como voltar atr�s”, avalia o deputado L�cio Vieira Lima (PMDB-BA).

O parlamentar � um dos integrantes do PMDB na comiss�o do impeachment e ressalta que, desde 2014, as lideran�as da Bahia se afastaram da presidente Dilma Rousseff (PT). “Desde 2014, quando n�o apoiamos a reelei��o, n�o temos mais cargos para entregar. Ou seja, n�s nem entramos nesse governo”, afirma Vieira Lima. O deputado alerta para uma tentativa do governo de tentar ganhar tempo na comiss�o do impeachment, mas critica tamb�m a postura do presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de tentar acelerar o ritmo da comiss�o.

Sobre a possibilidade anunciada nessa ter�a-feira (22) por Cunha de a Mesa Diretora da C�mara convocar a vota��o do impeachment para um domingo, o deputado baiano afirmou ser contra. “Fica parecendo que � preciso alterar a rotina do parlamento. N�o concordo com esse tipo de postura. Uma tentativa de for�ar o andamento e que d� uma impress�o muito ruim para o processo”, avalia Vieira Lima.

Outro diret�rio que j� se posicionou pelo desembarque do governo Dilma, mas mant�m postura de espera at� a decis�o da executiva, � do PMDB de S�o Paulo. O presidente da legenda, deputado Baleia Rossi, considera que os peemedebistas paulistas j� se decidiram pela sa�da do governo, mas a palavra final ser� dada na pr�xima ter�a-feira, dia 29.

Os ga�chos tamb�m colocaram um p� fora da canoa governista. Em reuni�o na noite de segunda-feira, o diret�rio estadual refor�ou a posi��o de independ�ncia em rela��o ao Planalto e prop�s a devolu��o dos cargos ao governo. Os diret�rios do Esp�rito Santo, Piau�, Distrito Federal, Acre, Pernambuco, Maranh�o e Mato Grosso do Sul indicaram que votar�o pela separa��o do governo petista na pr�xima semana.

 

 


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