(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Barbosa: d�ficit vai acarretar aumento tempor�rio no endividamento do governo


postado em 23/03/2016 19:49

Bras�lia, 23 - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, n�o divulgou para quanto foram revisadas as proje��es para as d�vidas brutas e l�quidas em rela��o ao Produto Interno Bruto (PIB). Ele, no entanto, admitiu que haver� uma piora do endividamento. Durante divulga��o do projeto que prop�e a redu��o da meta de super�vit prim�rio do governo central, de R$ 24 bilh�es para R$ 2,8 bilh�es, ele afirmou que as novas previs�es para a d�vida ir�o constar no anexo do projeto, que deve ser entregue ao Congresso at� a pr�xima segunda-feira. O ministro ainda defendeu o aumento do endividamento como necess�rio para evitar aumento de impostos e, ao mesmo tempo, estabilizar emprego e renda.

Em outubro, quando o governo enviou ao Congresso medidas adicionais � proposta de or�amento, a proje��o era chegar ao fim de 2016 com uma d�vida de 71,1% do PIB. Para 2017, a previs�o era de 72%. Essa proje��o, acima dos 70%, j� deixava o Brasil em situa��o fr�gil. A d�vida bruta � considerada um indicador de robustez, uma esp�cie de term�metro da sustentabilidade das finan�as de um Pa�s - ou seja, o Brasil pode cair ainda mais nos rankings feitos por ag�ncias de classifica��o de risco, que identificam pa�ses como mais ou menos arriscados para investimentos, caso esses porcentuais aumentem ainda mais.

Segundo Barbosa, a maior parte da redu��o da meta do governo central ocorreu por frustra��o de receitas. "As empresas n�o est�o tendo os lucros que se esperava para pagar seus impostos e as fam�lias tamb�m est�o tendo redu��o de receitas e isso gera impacto na arrecada��o", observou o ministro. Ele ponderou que, em fun��o desse cen�rio, ocorrer� "um aumento tempor�rio do endividamento". "Neste momento, � necess�rio para estabilizar a economia. Do contr�rio, a economia vai continuar piorando. Em momentos como este, faz parte da pol�tica econ�mica adotar a��es para estabilizar a renda e o emprego", defendeu.

Ele argumentou ainda que uma forma de estabilizar a economia seria aumentar impostos, mas que a prefer�ncia do governo � por incorporar � d�vida p�blica. "Por mais paradoxal que pare�a, neste momento, cabe ao governo estabilizar o emprego e a renda. Isso implica adequar nossas metas para agir", argumentou. "Estamos pedindo autoriza��o para a popula��o para que o governo possa agir sem aumentar demasiadamente impostos", defendeu. Ele argumentou ainda que essas medidas ser�o "boas para todo mundo" e far�o com que o Brasil saia do n�vel de atividade econ�mica (dois anos seguidos de recess�o) em que se encontra.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)