Bras�lia, 23 - Membros da CPI dos Fundos de Pens�o, que havia sido prorrogada no in�cio do m�s, n�o poder�o utilizar o prazo extra de 30 dias para ouvir novas testemunhas nem realizar investiga��es, segundo decis�o do presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comunicada nesta quarta-feira. Com a revis�o da delibera��o tomada "ad referendum" (individualmente), os membros da comiss�o dever�o trabalhar exclusivamente na elabora��o do relat�rio. A vota��o do parecer final deve ocorrer at� 18 de abril.
Ap�s a mudan�a, tudo o que foi feito a partir de 18 de mar�o deveria ser anulado, mas somente uma audi�ncia foi realizada, com o presidente do fundo dos funcion�rios do Banco do Brasil (Previ), Gueitiro Matsuo, ontem. Outra audi�ncia est� prevista para ser realizada com o presidente do fundo dos funcion�rios da Caixa Econ�mica Federal (Funcef), Carlos Caser, na pr�xima ter�a-feira, 29. Com acordo firmado hoje com o presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), Cunha deve aceitar a oitiva, que ser� a �ltima da comiss�o.
A CPI dos Fundos de Pens�o foi criada em agosto de 2015 para investigar ind�cios de aplica��o incorreta de recursos e manipula��o na gest�o dos fundos de previd�ncia complementar de estatais, entre 2003 e 2015. A decis�o de Cunha de acatar o pedido de prorroga��o do presidente do colegiado foi feita no dia 2 de mar�o e tomada "ad referendum" (individualmente), o que eliminou a possibilidade de haver vota��o no plen�rio. Por isso, Cunha tamb�m n�o precisou consultar os parlamentares para realizar a revis�o da determina��o. (Julia Lindner)