Nesta segunda-feira, em entrevista a ve�culos de imprensa estrangeiros, tamb�m em S�o Paulo, Lula deu como certa a sa�da do PMDB do governo. Segundo o ex-presidente, a estrat�gia para barrar o impeachment de Dilma a partir de agora � atrair setores do partido � revelia da dire��o peemedebista, a exemplo do que aconteceu em 2003, quando integrantes do PMDB assumiram postos no primeiro governo Lula sem que a sigla tivesse aderido formalmente.
"Vai acontecer o que aconteceu em 2003 e vamos ter uma esp�cie de coaliz�o sem a concord�ncia da dire��o. N�o sei se � poss�vel, mas acho que �", disse Lula.
De acordo com ele, os sete ministros peemedebistas disseram que n�o v�o deixar os cargos, independentemente da decis�o da dire��o na reuni�o desta ter�a-feira, e v�o ajudar nas articula��es para manter setores do partido contra o impeachment.
"Pelo que estou sabendo, os ministros do PMDB n�o sair�o. Vou conversar com muita gente do PMDB", disse Lula aos jornalistas estrangeiros.
No meio da tarde, o ex-presidente viajou para Bras�lia acompanhado do presidente do PT, Rui Falc�o, para uma s�rie de conversas com parlamentares de v�rios partidos, principalmente do PMDB. O petista incluiu Temer entre as futuras conversas, mas um novo encontro n�o foi agendado.
Segundo interlocutores de Lula, a d�vida do governo agora � quanto ao tamanho da ala peemedebista que vai abandonar Dilma. Lula e o PT v�o agir para evitar que a reuni�o desta ter�a-feira reforce a ideia de que Temer est� passando um rolo compressor sobre o PMDB e arraste consigo partidos menores que ainda se mant�m fi�is ao governo