
Se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumisse, segundo ela, ocorreria um "bolol�". A express�o foi usada antes pelo apresentador, para se referir � possibilidade de afastamento da presidente e do vice, que provocaria, segundo ele, uma confus�o ainda maior que o impeachment. Para Marina, no entanto, Dilma e Temer t�m responsabilidades equivalentes pela atual crise. "Os dois partidos (PT e PMDB) est�o implicados igualmente", afirmou Marina.
A ex-ministra voltou a defender que a melhor sa�da para a crise seria a impugna��o da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que provocaria novas elei��es se ocorresse ainda em 2016.
J� tratou a entrevistada como candidata e perguntou se ela j� teria escolhido nomes para o Minist�rio.
Marina negou que j� tenha tomado qualquer decis�o. "N�o � uma mentira branca nem mentira negra ou preta", disse a ex-ministra, rejeitando a insinua��o de que ela estaria escondendo suas pretens�es. "� a mais profunda verdade e pago um pre�o muito alto quando digo que n�o sei se serei candidata. Meu objetivo de vida n�o � ser presidente, � ver o Brasil melhor", afirmou.
A l�der da Rede Sustentabilidade afirmou que pensa na possibilidade de concorrer ao Planalto, mas que n�o quer "instrumentalizar" a crise. "O mais importante � dar contribui��o genu�na. (...) N�o fico ligada em pesquisa de opini�o. � um registro de um momento. E � um momento muito delicado da vida do nosso pa�s, com infla��o, desemprego, juros altos e descren�a nas lideran�as pol�ticas", afirmou a ex-ministra.
Marina foi candidata a presidente em 2010, pelo PV, e em 2014, pelo PSB - na vaga herdada de Eduardo Campos, morto em desastre a�reo durante a campanha.