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Estado de Minas

Oposi��o re�ne imprensa internacional para defender legalidade do impeachment

Objetivo � rebater entrevistas concedidas pela presidente na semana passada e combater a ideia de 'golpe'


postado em 29/03/2016 14:07 / atualizado em 29/03/2016 14:40

Bras�lia - L�deres de oposi��o no Congresso se reuniram na manh� desta ter�a-feira com jornalistas da imprensa internacional para argumentar em favor da legalidade do processo de impeachment que est� atualmente em curso contra Dilma Rousseff. O objetivo � rebater entrevistas concedidas pela presidente na semana passada.

"Viemos enfrentar a narrativa do PT e da pr�pria presidente da Rep�blica de que o Brasil est� prestes a sofrer um golpe. Reunimos a imprensa internacional para dizer que no Brasil se respeita a Constitui��o", afirmou o presidente nacional do PSDB, A�cio Neves (MG).

Al�m do PSDB, participaram do encontro parlamentares do PPS, PSC, DEM e PSB. Segundo jornalistas que estiveram na reuni�o, os partidos tamb�m foram questionados sobre participarem de um poss�vel novo governo, coordenado pelo vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, que tamb�m preside o PMDB, um dos partidos envolvidos no esquema de corrup��o investigado pela Opera��o Lava Jato.

Argumentos

Na tentativa de rebater a presidente Dilma, que concedeu entrevista na semana passada, alegando que o processo em curso � um golpe, os interlocutores defenderam a legalidade do impeachment com o argumento de que o processo � previsto na Constitui��o e que a condu��o do rito foi determinada pela Suprema Corte.

"N�o existe um golpe quando se cumpre a Constitui��o, quando o Supremo Tribunal Federal determina o rito a ser seguido, quando os parlamentares eleitos pela popula��o brasileira � que definir�o o que vai acontecer com o Pa�s", afirmou A�cio a jornalistas brasileiros ap�s o encontro.

A oposi��o, entretanto, n�o respondeu precisamente aos argumentos governistas. Nos �ltimos dias, tanto Dilma Rousseff quanto o ex-presidente Lula concederam entrevistas � imprensa internacional criticando o processo de impeachment com base no m�rito e n�o na possibilidade de que o processo seja aberto conforme previsto na Constitui��o.

O processo de impeachment que tramita no Congresso leva em considera��o as pedaladas fiscais que foram cometidas em 2014 e 2015. Governistas argumentam que o processo n�o poderia ser aberto, uma vez que o Congresso ainda n�o julgou as contas governamentais de 2014 e o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) tamb�m n�o deliberou sobre as contas de 2015.

Na comiss�o especial do impeachment na C�mara, o deputado Assis Carvalho (PT-PI) apresentou uma quest�o de ordem pedindo a suspens�o do processo por esta raz�o. "Est�o desesperados para encontrar um crime que n�o existe", disse Carvalho. Nesta manh�, ao abrir a sess�o, o presidente da comiss�o Rog�rio Rosso (PSD-DF) negou a quest�o de ordem. O petista afirmou que vai recorrer.


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