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Estado de Minas

Rompimento pode ser visto como oportunismo do PMDB, diz Jader Barbalho


postado em 29/03/2016 14:13

Bras�lia, 29 - Um dos fundadores do PMDB, o senador Jader Barbalho (PA), pai do ministro H�lder Barbalho (Portos) criticou nesta ter�a-feira, 29, a guinada da c�pula do partido pelo rompimento com o governo Dilma. O senador assim como o ministro n�o participar�o da encontro do Diret�rio Nacional do PMDB, que oficializar� o desembarque do governo. A reuni�o est� prevista para iniciar �s 15h e tamb�m n�o dever� contar com a participa��o do vice-presidente da Rep�blica e presidente nacional da legenda, Michel Temer.

"Como fundador do PMDB tenho restri��es a esse desembarque at� porque esse rompimento pode, inevitavelmente, ser visto pela opini�o p�blica como um gesto de oportunismo pol�tico", disse o senador � reportagem. Jader n�o tem acompanhado de perto os desdobramentos das negocia��es pelo desembarque, desde o �ltimo domingo ele est� internado no hospital Sirio Liban�s, em S�o Paulo, onde realiza uma s�rie de exames. Apesar de certo distanciamento, Jader reprova o "incomodo" que a legenda passou a demonstrar em ficar no governo, num momento de maior fragilidade da presidente Dilma.

"N�o vou responsabilizar o Michel Temer. Acho que o PMDB n�o teria raz�o, depois tanto anos acoplado no poder, de passar para a opini�o p�blica a ideia de que n�s agora nos sentimos incomodado de fazer parte do governo. Isso depois de termos tantos ministros e centenas de cargos espalhados por todo o Pa�s. Fico muito preocupado com o ju�zo que a hist�ria far� do gesto", disparou.

Ao ser questionado sobre o fato de a decis�o ser por aclama��o, Jader ironizou: "Acho que a aclama��o serve para disfar�ar a diverg�ncia. Me faz lembrar a pe�a Assim � (se lhe parece) de um dos maiores teatr�logo, Luigi Pirandello. Cria-se uma verdade".

Sobre a perman�ncia de H�lder Barbalho no governo, mesmo ap�s uma decis�o de rompimento pela dire��o nacional, Jader afirma que a decis�o ser� tomada pelo pr�prio filho. "Evidentemente, o Helder � uma pessoa de partido, mas ele � quem vai decidir qual caminho vai tomar neste processo".

Na conversa com a reportagem, o senador tamb�m mirou suas cr�ticas ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e � imprensa ao comentar sobre os impactos que a debandada do partido poder� causar no processo de impeachment.

"Logicamente que contribui para acelerar o processo. Mas fico muito preocupado com a moral seletiva do PMDB e inclusive da imprensa. J� nem vejo mais no notici�rio o Eduardo Cunha, acho que daqui a pouco ele passa a ser her�i de voc�s da imprensa. Tenho ojeriza da moral seletiva, inclusive do meu partido", ressaltou.


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