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Estado de Minas

Dilma perdeu 'legitimidade' para conduzir mudan�as que o Pa�s deseja, diz CNI


postado em 29/03/2016 15:55

Bras�lia, 29 - O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, disse nesta ter�a-feira, 29, que a presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, perdeu a "legitimidade" para conduzir as reformas que o Pa�s precisa para sair da crise.

"Francamente, o governo est� perdendo muito a legitimidade para dar continuidade �s mudan�as que o Pa�s deseja e at� hoje n�o foram realizadas", afirmou Andrade. Segundo ele, nem todas as federa��es se manifestaram claramente a favor do impeachment da presidente, mas todas s�o a favor de uma "solu��o r�pida, democr�tica e dentro do Estado de direito".

"O problema nosso hoje � essa sangria ficar ainda tr�s meses, quatro meses, seis meses. A economia acabou. As empresas est�o fechando", afirmou. Ele disse que hoje recebeu a informa��o do fechamento da f�brica da Souza Cruz, no Rio Grande do Sul. "A posi��o da CNI � que n�o d� para continuar com o Pa�s da forma que n�s estamos, com problemas �ticos, falta de credibilidade, falta de legitimidade", afirmou.

Andrade diz que a CNI vai respeitar as decis�es que forem tomadas pelo Congresso e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A preocupa��o da confedera��o, segundo o presidente, � com o dia seguinte ao impeachment, se ele de fato ocorrer. "Temos que construir projetos e propostas para o Pa�s sair da crise. Vamos ter que construir com quem estiver no poder", afirmou.

"Se o pr�ximo governo n�o tomar medidas dr�sticas e duras, vamos continuar do mesmo jeito", disse ao defender, entre outras, as reformas da Previd�ncia, administrativa e trabalhista. "Se quem entrar n�o tiver a coragem suficiente de fazer as reformas, n�o vai adiantar. Se a presidente continuar e n�o fizer as reformas, vamos continuar sangrando e o Pa�s quebrando", previu.

O presidente da CNI disse que a confedera��o apoiou a maior parte das propostas do documento "Uma Ponte para o Futuro", lan�ado no fim de 2015, com as medidas propostas pelo PMDB para a retomada do crescimento econ�mico. "Mas quem entrar vai ter coragem de colocar todas essas medidas em pr�tica? Tem que ter. Estamos numa situa��o que o Pa�s � um caos completo: des�nimo, descr�dito, ningu�m acredita em mais nada", afirmou.


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