"N�o h� santo que me fa�a deixar de dialogar com qualquer governo, seja da presidente Dilma, seja de quem for. Ali�s, � o conselho que dou todo dia ao Pedro Paulo (candidato do PMDB � sucess�o de Paes): independentemente de quem for o presidente, se d� bem. Deve ser a presidente Dilma, ela est� a�, foi eleita at� 2018. Prefeito n�o tem que ser situa��o nem oposi��o. Prefeito � prefeito", disse.
Paes afirmou que, sempre que necess�rio, continuar� a tratar dos temas do Rio com Dilma. "N�o estou em corrente nenhuma. Respeito a decis�o do partido, mas sou prefeito. A cidade tem 6,5 milh�es de habitantes, toda complexidade do mundo, uma Olimp�ada para fazer", declarou o prefeito em entrevista, depois de inaugurar uma Cl�nica da Fam�lia na zona oeste da capital.
Embora fa�a parte do diret�rio nacional do PMDB, Paes n�o foi � reuni�o que aprovou o rompimento. J� Pedro Paulo, secret�rio municipal de Coordena��o de Governo e principal auxiliar do prefeito, esteve em Bras�lia, ao lado do presidente do PMDB, Jorge Picciani, que defende o rompimento por considerar que Dilma "n�o tem condi��es de criar consenso m�nimo" para enfrentar a crise nacional.
Nos bastidores, Paes e seus principais secret�rios dizem que a paralisia do Pa�s afasta ainda mais o governo federal da organiza��o da Olimp�ada, que acontece em agosto.
Eles lembram, por�m, que mesmo antes de a crise se aprofundar, a interlocu��o com ministros era irregular e pouco produtiva. O prefeito optou por pagar com recursos municipais gastos que cabem � Uni�o e cobrar ressarcimento aos poucos. Questionado sobre a indefini��o em minist�rios importantes para a Olimp�ada, como Esportes e Casa Civil, um auxiliar de Paes comentou: "quando tinha ministro n�o era muito diferente".