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Estado de Minas

A�cio: "N�o teremos sa�da sem trauma"


postado em 01/04/2016 06:00 / atualizado em 01/04/2016 07:57

Em seminário em Portugal, Aécio afirmou que a presidente perdeu as premissas necessárias para governar: legitimidade, governabilidade e legalidade (foto: Nuno Pereira/PSDB/divulgação)
Em semin�rio em Portugal, A�cio afirmou que a presidente perdeu as premissas necess�rias para governar: legitimidade, governabilidade e legalidade (foto: Nuno Pereira/PSDB/divulga��o)

Lisboa – O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG) disse nerssa quinta-fera (31) que a presidente Dilma Rousseff perdeu todas as premissas necess�rias para um presidente governar: legitimidade, governabilidade e, por �ltimo, legalidade. A an�lise foi feita durante palestra no semin�rio luso-brasileiro de direito na Universidade de Lisboa. Ele concluiu sua fala dizendo que, no dia da elei��o, em 2014, conhecido o resultado, telefonou para a presidente Dilma Rousseff para lhe dar o parab�ns pela vit�ria e se colocar � disposi��o para o di�logo. “Disse a ela que numa elei��o t�o radicalizada ela teria a miss�o de unir o pa�s. A resposta n�o foi a que eu esperava, foi a arrog�ncia e a falsa impress�o de um sentimento de que tinha vencido com um amplo apoio da sociedade. Hoje, o resultado � uma presidente sitiada no Planalto. N�o teremos sa�da sem trauma. E o maior talvez seja a perman�ncia da presidente da Rep�blica”, disse A�cio, ovacionado pelo audit�rio. A�cio disse ainda que n�o � poss�vel “o pa�s dar um salvo-conduto aos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente da Rep�blica” e afirmou que “um tempo na oposi��o far� bem ao PT para renovar seus valores”.

Do alto de quem viu dois golpes militares, o de 1964, no Brasil, e o de 1973, no Chile, o senador Jos� Serra (PSDB-SP), por sua vez, fez um alerta: “Se os militares tivessem poder como antes, n�o tenha d�vida de que j� teria havido uma militariza��o no pa�s”. A an�lise foi feita durante palestra no semin�rio luso-brasileiro de direito na Universidade de Lisboa, onde Serra fez uma reflex�o sobre os 30 anos de democracia ininterrupta no Brasil, colocando como ponto que merecedor de destaque do per�odo justamente a aus�ncia do que chamou de “fator militar”: “Nos �ltimos 30 anos, esteve ausente e, se Deus quiser, vai continuar ausente”, disse Serra, que dedicou sua palestra a uma avalia��o desses 30 anos de democracia, no qual segundo ele, o PT “torrou os frutos da bonan�a externa” com uma economia baseada no consumo.

“Acredito que a presidente Dilma n�o se sustentar�. Ter� o impeachment, ela n�o vai permanecer”, disse o senador tucano, que prev� um per�odo de transi��o “complicada e complexa”, sob o ponto de vista pol�tico e econ�mico. Em rela��o � economia, Serra acredita que um novo governo ter� um cen�rio de expectativa positiva num primeiro momento, com queda do d�lar e redu��o do risco Brasil.” Em fevereiro, o risco Brasil era 589, caiu para 427 s� pelo fato de acharem que ela (Dilma) vai cair”, afirmou Serra. Na avalia��o do senador, um futuro governo ter� que apontar mudan�as rapidamente, aproveitando esse per�odo favor�vel, mas ele n�o adiantou que tipo de medidas devem ser adotadas.

Na plateia, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), se remexeu na cadeira. O petista participou do painel de encerramento dos tr�s dias de semin�rio, ao lado do presidente do PSDB, A�cio Neves, e tratou de responder ao que considerou um ataque ao governo da presidente Dilma Rousseff. “O Serra, ao falar da forma que o Brasil reage as crises, mencionou suic�dio, ren�ncia, impeachment ou deposi��o. Pois eu coloco aqui uma quinta: Cumprir a constitui��o e fortalecer a democracia, acho que � melhor”, afirmou o senador petista, sendo aplaudido pela seleta plateia de professores doutores, advogados, juristas e alunos. No embalo, disse que o PSDB deveria ter calma, e lembrou que, se houver o que ele (Viana) chama de golpe, Michel Temer assumiria e teria como vice Eduardo Cunha, r�u no Supremo Tribunal Federal (STF). “Tirar uma presidente eleita, contra a qual n�o h� acusa��es, trar� como vice algu�m que � r�u”, afirmou, tecendo cr�ticas ainda � imprensa.


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