
Segundo ele, a manifesta��o demonstra que ela n�o tem mais argumentos para se defender e busca criar um "Estado golpista". Conforme A�cio, n�o ser� com "amea�a" e atitudes antirrepublicanas que o governo resolver� a crise. Ele afirmou que o processo de impeachment de Dilma teve o rito aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a que bancada do PT chancelou a a��o ao aprovar os integrantes da comiss�o especial da C�mara.
Na an�lise de A�cio, pela concep��o da presidente, "seria a primeira vez na hist�ria que um golpe de Estado seria patrocinado pelo Supremo". O presidente nacional do PSDB disse ver, atualmente, uma "presidente nas cordas", que n�o se esfor�a para apresentar as justificativas em rela��o ao pedido de impedimento.
Na avalia��o de A�cio, Dilma "inverte o jogo" e tenta acusar o pa�s de tramar um golpe. "Golpe quem deu foi a presidente da Rep�blica", disse, ao mencionar promessas "inver�dicas" feitas pela presidente durante a campanha eleitoral de 2014.
O presidente do PSDB lembrou que senadores da oposi��o j� apresentaram requerimento de convoca��o do ministro das Rela��es Exteriores, Mauro Vieira, para explicar o envio de mensagens. O objetivo dos oposicionistas � tentar acelerar a aprova��o da convoca��o de Vieira na Comiss�o de Rela��es Exteriores (CRE) do Senado, presidida hoje pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Telegramas
O primeiro telegrama do Minist�rio das Rela��es Exteriores (MRE) para as embaixadas foi enviado por volta do meio-dia da sexta-feira, 18. O documento solicitava que cada posto diplom�tico no exterior designasse um servidor para dar suporte ao di�logo entre o Pal�cio do Itamaraty e a sociedade civil.
O segundo, enviado �s 16 horas, trazia uma nota assinada pela Associa��o Brasileira de Organiza��es N�o Governamentais (Abong), que manifestou "profunda preocupa��o" com a crise pol�tica no Brasil e defendeu a luta pela democracia. "N�o ao golpe! Nossa luta continua!", finaliza o texto.
A ordem foi abortada pelo Itamaraty com um outro comunicado, em que o secret�rio-geral do MRE, S�rgio Danese, pediu que os telegramas anteriores fossem desconsiderados. Mesmo depois desse aviso, outra circular foi enviada, reproduzindo uma carta aos movimentos sociais da Am�rica Latina. "Denunciamos o processo reacion�rio que est� em curso no Pa�s contra o Estado Democr�tico de Direito", diz o texto, que tamb�m foi anulado.