Segundo o banco, os desembolsos para financiamentos a exporta��o s�o realizados no Brasil e em reais, apenas depois que a empresa comprova a exporta��o dos bens ou servi�os. “N�o h� remessas de recursos para o exterior. Pelo contr�rio: o BNDES desembolsa em reais, no Brasil, e recebe d�lares como pagamento pelos empr�stimos, que contribuem para o saldo comercial de nosso pa�s”, diz a nota divulgada ontem (31).
O BNDES tamb�m negou que fa�a opera��es sigilosas. “Todas as opera��es, inclusive aquelas referentes aos cr�ditos destinados a apoiar exporta��es de bens e servi�os brasileiros em obras de engenharia em Cuba e Angola, est�o dispon�veis para consulta por qualquer cidad�o por meio do site do Banco”.
Al�m disso, a institui��o defendeu-se da acusa��o de que suas opera��es financeiras sejam guiadas por crit�rios ideol�gicos. “O Banco j� deu suporte financeiro a vendas para 45 pa�ses e o principal destino das exporta��es financiadas pelo BNDES s�o os EUA. A concess�o de cr�dito � condicionada � an�lise t�cnica e aprova��o por �rg�os colegiados. A legisla��o que d� suporte aos financiamentos � exporta��o � da d�cada de 90 e a governan�a tem-se mostrado eficiente, j� que a inadimpl�ncia dos financiamentos � simplesmente nula. No final da d�cada em quest�o, o BNDES realizou a primeira opera��o de apoio a exporta��o de �nibus para Cuba”.
Lava-Jato
Sobre a liga��o do BNDES com empresas investigadas pela Opera��o Lava-Jato, a nota diz que insinua��es de envolvimento do banco em pr�ticas irregulares n�o tem fundamento. “O BNDES presta contas de suas atividades a todos os �rg�os de controle do Estado brasileiro e tem colaborado de maneira diligente todas as vezes em que informa��es da institui��o s�o requisitadas por autoridades”.
Por �ltimo, o BNDES informou que seus crit�rios para concess�o de cr�dito s�o t�cnicos e impessoais, envolvendo �rg�os colegiados. “Os recursos do Banco s�o disponibilizados para o conjunto do setor produtivo brasileiro. A demonstra��o de que o apoio do Banco � concedido de maneira ampla � que das 100 maiores empresas do pa�s, 91 foram apoiadas pelo banco; das mil maiores, 783 receberam recursos”, encerra a nota.