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Estado de Minas

Ministros do STF come�am a questionar Dilma


postado em 03/04/2016 10:13

Bras�lia, 03 - Ministros do Supremo Tribunal Federal, tidos como simp�ticos � gest�o da presidente Dilma Rousseff, t�m come�ado a questionar a petista em conversas de bastidores. At� o fim do ano passado, o STF parecia ao Planalto um palco mais amistoso do que o Congresso, mas o panorama mudou nos �ltimos dias com o agravamento da crise. O abandono do governo dentro da Corte vai al�m da perspectiva sobre o impeachment. Integrantes do Tribunal dizem, reservadamente, ver indicativos claros de que h� ind�cios para investigar a presidente por tentativa de obstru��o da Justi�a em raz�o da indica��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil. O sinal foi dado, na avalia��o de um ministro, na decis�o do plen�rio desta semana, que manteve no Supremo os grampos de Lula.

"Para afirmar o que a maioria do Tribunal afirmou, � preciso reconhecer que h� ind�cios de infra��o penal (por parte de Dilma)", diz um ministro que participou do julgamento. Na avalia��o dele, o caso s� foi mantido na Corte porque h� suspeita de irregularidades cometidas pela presidente, que tem prerrogativa de foro. Do contr�rio, o caso poderia ser conduzido na primeira inst�ncia pelo juiz S�rgio Moro.

Relator da Opera��o Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki n�o entrou, durante o julgamento, no m�rito da discuss�o sobre uma eventual investiga��o de Dilma - que precisa ser solicitada pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot -, mas deu indicativos, na interpreta��o desse integrante do Tribunal, de que h� gravidade na conversa.

A an�lise sobre a deteriora��o do governo extrapola os gabinetes dos ministros tradicionalmente cr�ticos a Dilma e agora faz parte do discurso de magistrados contabilizados pelo Pal�cio do Planalto, at� hoje, como votos governistas.

Um ministro da Corte com boa interlocu��o com o Executivo j� tem feito previs�es de que o "triunvirato peemedebista" deve prosperar at� a metade do ano. A express�o � uma refer�ncia interna � possibilidade de o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, assumir o governo no caso de afastamento, tendo como colegas de partido os presidentes da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL).

"O trem saiu da esta��o." � assim que outro ministro define o processo "sem volta" de afastamento de Dilma. Para o mesmo magistrado, o Brasil vive uma crise agu�ada por a��es desastradas no campo econ�mico e o "fundo do po�o parece nunca chegar". O coro � refor�ado por um terceiro integrante do Tribunal, para quem o impeachment se d� pelo esfacelamento da base aliada diante da derrota do presidencialismo de coaliz�o na gest�o Dilma.

Nomeado ao STF pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Dias Toffoli se afastou do Planalto durante o primeiro mandato de Dilma e se aproximou do maior desafeto de petistas hoje no Tribunal: o ministro Gilmar Mendes. Interlocutor do Planalto no Judici�rio avalia que outros dois ministros, Celso de Mello e C�rmen L�cia, t�m demonstrado decep��o com o governo do PT. Quem mant�m o contraponto �s vozes cr�ticas ao governo � Marco Aur�lio Mello. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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