Bras�lia – A defesa apresentada pelo advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, provocou causou rea��es na oposi��o. O l�der do PSDB na C�mara, Antonio Ibassahy (BA), afirmou que h� “caracteriza��o clara” de crime de responsabilidade cometido pela presidente Dilma Rousseff. “O ministro (Cardozo) sabe disso. Ele n�o conseguiu trazer nenhuma fundamenta��o. Foi 1h40 de bl�-bl�-bl�. N�o tem nada de concreto. Vamos continuar esse processo com serenidade, respeitando a Constitui��o e fazer o afastamento da presidente Dilma”, disse em entrevista � TV.
O deputado Rubens Bueno (PR), l�der do PPS na C�mara, chamou a defesa apresentada por Cardozo de “conversa para boi dormir”. “Avalio que o ministro da AGU est� fazendo aquela conversa para boi dormir, sem conte�do”, disse. “A quest�o das fraudes fiscais � t�o grave que levou o pa�s a ter d�ficits astron�micos. (…) N�o fala de Pasadena, n�o fala da presen�a da presidente Dilma em v�rios momentos que comandava e tamb�m autorizava dentro do seu processo de gest�o p�blica aquilo que era criminoso, que era ilegal”, afirmou Bueno.
J� o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que Cardozo, exerce a defesa da presidente Dilma de forma “indigna”. “O ministro Jos� Eduardo Cardozo, obviamente, al�m de tudo, est� faltando com a verdade, e exercendo de forma indigna essa defesa. Eu vi algumas frases que ele colocou. (...) Ele falta com a verdade para dizer que � nulo, que tem desvio de poder”, declarou Cunha.
Ao dizer que n�o vai “bater-boca” com o advogado-geral, o peemedebista declarou tamb�m que Cardozo “falta com a verdade em todos os sentidos” por buscar “polarizar” o debate e evitar a discuss�o “sobre o que ele tem que defender”. “Ele (Cardozo) tem que defender o processo, o conte�do que l� est�, para tentar mostrar que os fatos s�o ou n�o s�o verdadeiros (contra Dilma)”, acrescentou o deputado.
Pr�ximos passos
O relator da comiss�o do impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), j� disse que vai adiantar a entrega do parecer, o que � aguardado para os pr�ximos dois dias. Pelas regras, por�m, ele tem cinco sess�es a partir da entrega da defesa, o que levaria o prazo para o dia 11, se houver sess�o plen�ria todos os dias. Com a antecipa��o, � prov�vel que haja um pedido de vista ap�s a leitura, que estabelece 48 horas para vota��o.
Dia 11
A comiss�o do impeachment vota o parecer. A previs�o do presidente do colegiado, deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF), � de que a sess�o dure 23 horas.
Dia 12
A decis�o da comiss�o � lida na sess�o plen�ria seguinte � vota��o no colegiado.
Dia 13
O parecer da comiss�o � publicado no Di�rio Oficial da C�mara. Come�a o prazo de 48 horas para levar o processo para o plen�rio.
Dia 15
O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leva a plen�rio a vota��o. A previs�o � de que a discuss�o demore tr�s dias. A vota��o � nominal e s�o necess�rios dois ter�os – 342 votos – do total de 513 parlamentares para prosseguir com o processo de afastamento de Dilma. Caso a vota��o no plen�rio da C�mara se encerre no dia 18 e o resultado seja pelo impeachment, o processo segue para o Senado.
O deputado Rubens Bueno (PR), l�der do PPS na C�mara, chamou a defesa apresentada por Cardozo de “conversa para boi dormir”. “Avalio que o ministro da AGU est� fazendo aquela conversa para boi dormir, sem conte�do”, disse. “A quest�o das fraudes fiscais � t�o grave que levou o pa�s a ter d�ficits astron�micos. (…) N�o fala de Pasadena, n�o fala da presen�a da presidente Dilma em v�rios momentos que comandava e tamb�m autorizava dentro do seu processo de gest�o p�blica aquilo que era criminoso, que era ilegal”, afirmou Bueno.
J� o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que Cardozo, exerce a defesa da presidente Dilma de forma “indigna”. “O ministro Jos� Eduardo Cardozo, obviamente, al�m de tudo, est� faltando com a verdade, e exercendo de forma indigna essa defesa. Eu vi algumas frases que ele colocou. (...) Ele falta com a verdade para dizer que � nulo, que tem desvio de poder”, declarou Cunha.
Ao dizer que n�o vai “bater-boca” com o advogado-geral, o peemedebista declarou tamb�m que Cardozo “falta com a verdade em todos os sentidos” por buscar “polarizar” o debate e evitar a discuss�o “sobre o que ele tem que defender”. “Ele (Cardozo) tem que defender o processo, o conte�do que l� est�, para tentar mostrar que os fatos s�o ou n�o s�o verdadeiros (contra Dilma)”, acrescentou o deputado.
Pr�ximos passos
O relator da comiss�o do impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), j� disse que vai adiantar a entrega do parecer, o que � aguardado para os pr�ximos dois dias. Pelas regras, por�m, ele tem cinco sess�es a partir da entrega da defesa, o que levaria o prazo para o dia 11, se houver sess�o plen�ria todos os dias. Com a antecipa��o, � prov�vel que haja um pedido de vista ap�s a leitura, que estabelece 48 horas para vota��o.
Dia 11
A comiss�o do impeachment vota o parecer. A previs�o do presidente do colegiado, deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF), � de que a sess�o dure 23 horas.
Dia 12
A decis�o da comiss�o � lida na sess�o plen�ria seguinte � vota��o no colegiado.
Dia 13
O parecer da comiss�o � publicado no Di�rio Oficial da C�mara. Come�a o prazo de 48 horas para levar o processo para o plen�rio.
Dia 15
O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leva a plen�rio a vota��o. A previs�o � de que a discuss�o demore tr�s dias. A vota��o � nominal e s�o necess�rios dois ter�os – 342 votos – do total de 513 parlamentares para prosseguir com o processo de afastamento de Dilma. Caso a vota��o no plen�rio da C�mara se encerre no dia 18 e o resultado seja pelo impeachment, o processo segue para o Senado.
