Com a participa��o dos juristas H�lio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr., autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff em tramita��o na C�mara dos Deputados, manifestantes se reuniram nessa segunda-feira no Largo S�o Francisco, em frente � Faculdade de Direito da Universidade de S�o Paulo (USP), no centro da capital paulista, desde as 18h30, para defender o afastamento de Dilma do cargo. O grupo gritava “Fora Dilma”, “Fora PT”, “Impeachment j�” e o nome do juiz S�rgio Moro. "Acabou a Rep�blica da Cobra!", disse Paschoal durante discurso. Veja o v�deo:
Jana�na Paschoal agradeceu aos seus professores, em frente � Faculdade de Direito da Universidade de S�o Paulo (USP), e disse que eles a ensinaram a colocar o conhecimento a servi�o da na��o. Referindo-se �queles que est�o no poder, ela disse que “eles se fortalecem do nosso medo, eles se fortalecem na ambi��o desmedida. N�s queremos libertar o nosso pa�s do cativeiro de almas e mentes. N�o vamos abaixar a cabe�a para essa gente que se acostumou com discurso �nico”.
O jurista H�lio Bicudo, um dos autores do pedido de impeachment, discursou: “Estou muito feliz de estar aqui com voc�s por uma causa que � de todos os brasileiros, que � uma causa justa. N�o aceitamos que o Brasil continue submetido aos des�gnios de um governo injusto, mais do que injusto, porque nenhum pol�tico tem o direito de ficar no poder contra a vontade do povo”.
Bicudo criticou o governo: “Ao longo de minha longa jornada de quase um s�culo jamais vi tanto tanta podrid�o, tantos desvios, tantos abusos e desmandos, perpetrados precisamente por aqueles que se proclamaram os salvadores da p�tria. Nos estritos termos da Constitui��o, � preciso dar um basta � Dilma”.
Miguel Reale Jr. tamb�m discusou. Ele fez cr�ticas � condu��o da economia no governo Dilma e disse que as pedaladas fiscais n�o aconteceram para proteger o Bolsa Fam�lia, mas sim para enganar o povo.
“Se fossem respons�veis, teriam tomado medidas de ajuste fiscal, mas em vez de tomarem essas medidas afundaram as receitas do estado”, disse Reale Jr. De acordo com o jurista, a isso resultou em desemprego, infla��o e dificuldade da popula��o pobre em comprar comida.
(Com Ag�ncia Brasil)