Na v�spera da apresenta��o do relat�rio do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da comiss�o que analisa o pedido, Rog�rio Rosso (PSD-DF), chamou l�deres partid�rios para acertar detalhes sobre a sess�o marcada para as 14h desta quarta-feira. A proposta � escolher o hor�rio e o tempo que cada parlamentar ter� para se manifestar, e definir se o colegiado vai se reunir no final de semana para esgotar os debates e votar, definitivamente, o texto na segunda-feira (11), prazo final para os trabalhos da comiss�o.
A base governista tem sinlizado que pode entrar com a��o na Justi�a questionando procedimentos na condu��o dos trabalhos, como depoimentos prestados antes da entrega da defesa de Dilma. Se isso n�o ocorrer, o calend�rio ajustado por Arantes e Rosso tende a ser cumprido. Os parlamentares querem otimizar o tempo.
Para dar tempo para que todos se pronunciem – em uma comiss�o que teve todas as reuni�es marcadas por bate-bocas e tumulto – Rosso admitiu a possibilidade das discuss�es de sexta-feira se estenderem at� domingo. A ideia � chegar na segunda (11) com a �nica miss�o de votar o texto e encaminh�-lo ao plen�rio da C�mara, onde, para aprova��o ou rejei��o do relat�rio s�o necess�rios dois ter�os dos votos da Casa.
Cerca de 30 minutos depois de iniciada a reuni�o, que ocorre a portas fechadas, o l�der do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), ao deixar a sala por alguns instantes, disse que n�o h� ainda acordo sobre qualquer dos pontos. "O debate est� muito acirrado. O governo quer protelar ao m�ximo", disse, e voltou para a sala. Alguns l�deres disseram que os debates n�o deveriam se estender at� o final de semana.