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Estado de Minas

Marina diz que sa�da pelo TSE � o caminho �tico


postado em 05/04/2016 17:56

Bras�lia, 05, 05 - A ex-presidenci�vel Marina Silva lan�ou, nesta ter�a-feira, 5, uma campanha da Rede Sustentabilidade que defende novas elei��es diretas no Brasil. O partido de Marina entregar� hoje uma peti��o para refor�ar o processo de cassa��o dos mandatos da presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, e do vice Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu discurso, Marina afirmou ainda que Dilma s� n�o renuncia ao cargo porque "n�o � razo�vel para entender a magnitude da crise" e que o impeachment n�o � um golpe.

"Est� nas m�os do TSE. Se ficar comprovado que o dinheiro do Petrol�o foi usado para as elei��es, de forma esp�ria, h� de se cassar a chapa", disse Marina. Para ela, o processo de impeachment "cumpre com a legalidade, mas n�o com a finalidade". A sa�da pelo TSE, defendeu Marina, "� o caminho �tico". "O que cumpre com a formalidade e alcan�a a finalidade de dar um novo rumo para a na��o, de repactuar as bases para a sa�da da crise, � o TSE, s�o as novas elei��es. Os ministros do TSE poder�o devolver a 200 milh�es de pessoas a possibilidade de reparar o erro a que foram induzidos a cometer."

Marina negou as acusa��es de que sua defesa pela cassa��o dos mandatos de Dilma e Temer seja oportunista e defendeu que o candidato que for eleito nas novas elei��es, em um per�odo de dois anos, n�o dever� se candidatar novamente nas elei��es de 2018. "O governo s� n�o cai porque n�o tem para onde cair. O que est� a� j� n�o tem legitimidade e o que pode vir n�o tem factibilidade de resolver a crise." Marina destacou pesquisas recentes que indicam que Temer possui baixa popularidade, mas que a maioria da popula��o quer novas elei��es.

Para a criadora da Rede, "o PMDB � igualmente respons�vel pela crise", junto com o PT. "O presidencialismo de coaliz�o j� deu o que tinha que dar. � preciso sair desse sistema baseado na distribui��o de peda�os do Estado, para um presidencialismo de propostas, em cima de programas, de projetos. Se o PPS tem um grande quadro para a educa��o, ele tem que ser apresentado. Se o PSDB tem um bom quadro para economia, � ele que tem que ser apresentado. E assim por diante. N�o � para arranjar um peda�o de um minist�rio para fazerem falcatruas. Tem que ser um governo program�tico, com isso, voc� pode compor a maioria no Congresso."

Lava Jato

Apesar de a Rede ainda n�o ter declarado um posicionamento sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na C�mara dos Deputados, Marina destacou que, para ela, o processo de impedimento n�o � "golpe", nem pode ser "fabricado". "� um processo pol�tico que tem se explicitado cada vez mais com os fatos que v�m sendo trazidos pela Lava Jato", opinou. "Existem muitas formas de golpear a democracia e uma delas � a promiscuidade entre o interesse privado e aqueles que deveriam defender a Rep�blica". Para ela, "� preciso que a justi�a tenha sentido de urg�ncia", pois o Pa�s vive um momento de "emerg�ncia pol�tica, social e econ�mica".

A criadora da Rede disse ainda que considera um erro tratar a justi�a como um ato de vingan�a, elogiando o trabalho do Minist�rio P�blico, da Pol�cia Federal e do juiz Sergio Moro na condu��o da Opera��o. Para ela, s� com o apoio da justi�a a pol�tica conseguir� "recuperar a credibilidade para que pol�ticos fora dos esquemas de corrup��o possam governar". "Eu costumo repetir que, em uma democracia, quando a pol�tica se sente impotente para resolver seus problemas, e se as institui��es de fato est�o funcionando, ela acaba pedindo ajuda da justi�a."


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