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Estado de Minas

Monteiro demonstra otimismo em vota��o contra o impeachment no PTB


postado em 05/04/2016 18:31

Porto Alegre, 05, 05 - O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Armando Monteiro, afirmou na tarde desta ter�a-feira, 5, que n�o � ministro, mas que "est� ministro", repetindo a frase c�lebre proferida por Eduardo Portella na �poca em que esteve � frente do ent�o Minist�rio da Abertura, no governo militar de Jo�o Figueiredo. "Eu n�o sou ministro. Eu estou l� no minist�rio, e posso at� estar por pouco tempo", afirmou Monteiro em palestra a empres�rios na capital ga�cha.

A declara��o ocorre num momento em que se especula a possibilidade de o Pal�cio do Planalto fazer uma reforma ministerial em fun��o da sa�da do PMDB e da necessidade de recompor sua base. Hoje, em entrevista, a presidente Dilma Rousseff disse que n�o far� reforma ministerial antes da vota��o do pedido de impeachment contra ela no plen�rio da C�mara dos Deputados.

Na sa�da do evento em Porto Alegre, questionado sobre a frase dita na palestra, Monteiro explicou que os ministros n�o podem saber quanto tempo ficar�o no governo porque a decis�o cabe sempre � presidente. "� ela que define a perman�ncia do ministro. O que eu estou dizendo � que n�o posso dizer que vou estar no minist�rio, mas enquanto estiver estarei servindo com muito entusiasmo", falou.

Perguntado sobre qual ser� a posi��o de seu partido, o PTB, na vota��o na C�mara, ele disse que tem "muita confian�a de que a bancada majoritariamente vai votar contra o impeachment". O relator do processo na comiss�o especial da C�mara � o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que vai apresentar nesta quarta, dia 6, seu parecer sobre a admissibilidade do processo.

Na palestra de hoje em Porto Alegre, Monteiro disse esperar que a resolu��o da crise pol�tica se d� com o "absoluto respeito" aos marcos legais e constitucionais. Ele destacou que, em meio ao combate contra corrup��o em curso no Brasil, as investiga��es t�m se dado de forma a consagrar a autonomia dos poderes e a independ�ncia dos �rg�os de fiscaliza��o. "Olhando os pa�ses emergentes, nos perguntamos onde mais isso aconteceria com tal grau de autonomia e de independ�ncia das institui��es", comentou.

Pessimismo

Na apresenta��o que fez a um grupo de empres�rios do Rio Grande do Sul, Monteiro tamb�m disse que enxerga um pessimismo exagerado dos brasileiros em rela��o ao pr�prio Pa�s. Ele lembrou que esteve em Washington recentemente, onde se reuniu com representantes de empresas norte-americanas e, segundo ele, todos ainda veem atributos positivos sobre o Brasil. "N�s brasileiros estamos vendo no Brasil mais pessimismo do que os estrangeiros", falou. "A vis�o do investidor n�o � uma vis�o de curto prazo, e todos sabem que o Brasil � um Pa�s que tem ativos fant�sticos. O Brasil � um grande neg�cio."

Durante toda sua fala, ele defendeu a necessidade de que o Pa�s adote uma agenda de medidas com o objetivo de alcan�ar o reequil�brio macroecon�mico e a conten��o de gastos p�blicos. Na sua vis�o, isso passa por reformar a previd�ncia, quebrar a estrutura de vincula��o r�gida das despesas e, inclusive, reavaliar programas na �rea social que, segundo ele, se reproduzem ao longo do tempo sem que haja uma avalia��o em termos de custo-benef�cio para a sociedade. "Temos que rever alguns regimes de incentivos, para faz�-los muito mais eficientes do ponto de vista do interesse do conjunto", frisou.

De acordo com o ministro, as a��es de est�mulo ao crescimento que o governo poder� adotar para enfrentar a crise n�o s�o incompat�veis com uma agenda de reformas. "Acho que a gente pode fazer a��es que estimulem o crescimento, a��es de apoio � exporta��o, a quest�o do cr�dito, e ao mesmo tempo propor uma agenda de reformas", disse.


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