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Estado de Minas

At� vota��o do impeachment, PP n�o discutir� sa�da do governo, diz Nogueira


postado em 06/04/2016 12:37 / atualizado em 06/04/2016 12:43

Bras�lia - O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), anunciou nesta quarta-feira, 6, que o partido vai permanecer na base do governo at� que aconte�a a vota��o do impeachment no plen�rio da C�mara. De acordo com o senador, dos 57 parlamentares do partido, mais de 40 queriam permanecer no governo. A decis�o ocorre um dia depois de o partido assumir cargo de dire��o-geral no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

O an�ncio foi feito ap�s senadores e deputados de oposi��o dentro do partido pedirem o cancelamento da reuni�o que os parlamentares fariam na tarde desta quarta-feira para analisar se permaneceriam ou n�o na base do governo.

"Se tivesse n�mero para desembarcar hoje, a reuni�o teria acontecido", disse Nogueira. De acordo com ele, o setor oposicionista do partido foi confrontado pela maioria dos parlamentares, que n�o queriam o desembarque.

O presidente do partido fez ainda uma analogia com o desembarque do PMDB, que no dia seguinte foi entendido por alguns como um tiro no p�. "Eles cometeram o mesmo erro do PMDB", disse em refer�ncia aos deputados pr�-impeachment do PP, que na reuni�o da bancada da �ltima semana garantiram que o partido iria desembarcar do governo.

Ao avaliarem que a posi��o n�o era a da maioria, e que muitos parlamentares permaneceriam no seu posto, os oposicionistas abriram o caminho para que o presidente do partido anunciasse oficialmente que permanece com o governo. "Ca�ram na armadilha deles mesmos", teria dito Nogueira a interlocutores.

O presidente do PP evitou falar sobre qual orienta��o dar� �s bancadas para a vota��o de impeachment. "Ainda estamos discutindo se liberaremos o voto ou n�o na vota��o de impeachment. Mas a tend�ncia da maioria do partido � votar com a presidente Dilma", garantiu.

Ele ponderou que os parlamentares favor�veis ao impeachment tamb�m s�o representativos no partido e comp�em os principais diret�rios, como o dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mas negou que v� liberar a bancada e apenas se limitou a dizer que estes parlamentares "n�o ser�o perseguidos".

Negocia��o de cargos

O presidente tamb�m negou que o partido tenha feito qualquer negocia��o de cargo para tomar esta posi��o. "Nenhum membro do PP, inclusive o presidente, est� autorizado a negociar cargos com o governo". Apesar disso, nos bastidores, parlamentares do PP admitem que a negocia��o continua. O partido tem exigido um minist�rio "com or�amento", como o da Sa�de, para continuar na base aliada.

Ontem, um indicado pelo partido foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs): o engenheiro civil Antonio Iran Costa Magalh�es. Ele � ligado ao deputado Macedo (CE), rec�m-filiado ao PP, ap�s deixar o PSL.

Oficialmente, o partido afirma que a nomea��o do DNOCS faz parte de uma d�vida antiga da presidente com a sigla. Segundo parlamentares do PP, o governo tinha prometido entregar o comando do departamento desde que o partido assumiu o Minist�rio da Integra��o Nacional.

Al�m da diretoria-geral do Dnocs, a c�pula do PP espera ainda para os pr�ximos dias mais nomea��es para o segundo e terceiro escal�o do governo Dilma, principalmente para o Banco do Nordeste (BNB) e para a Companhia de Desenvolvimento do Vale do S�o Francisco e do Parna�ba (Codevasf).

Nogueira admitiu ainda que a negocia��o ap�s a vota��o de impeachment, nos moldes do que foi sugerido pela presidente Dilma, � natural e parte do presidencialismo de coaliz�o.


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