S�o Paulo, 06 - A delegacia da Pol�cia Federal, em Bag� (RS), deflagrou nesta quarta-feira, 6, a Opera��o Falso para combater notas de real falsas. A Justi�a Federal, no munic�pio, deferiu, com base nas investiga��es da PF e em pareceres favor�veis do Minist�rio P�blico Federal, o cumprimento de 5 mandados de busca e apreens�o em endere�os ligados ao grupo que comandaria o esquema nos bairros Habitar Brasil, Passo das Pedras e Floresta.
Bag� fica no sul do Rio Grande do Sul. A cidade de 120 mil habitantes faz fronteira com o Uruguai.
Segundo a PF, desde 2013, os investigadores apuram a a��o de um grupo que teria repassado c�dulas de R$ 50 e R$ 100 em estabelecimentos comerciais de Bag� e Pinheiro Machado (RS). A a��o do grupo alcan�ou ainda os munic�pios de Santana do Livramento, Camaqu�, Pelotas, Rio Grande e possivelmente outros.
"Os criminosos fazem se passar por consumidores e geralmente compram produtos de pequeno valor, pagando com notas altas para que recebam troco em dinheiro v�lido. Alguns deles j� foram reconhecidos por comerciantes como autores dos crimes aqui investigados", informa nota da PF.
O crime de repasse de moeda falsa est� previsto no artigo 289, �1� do C�digo Penal, com penas que variam entre 03 e 12 anos de reclus�o. J� o crime de forma��o de quadrilha, artigo 288 do C�digo Penal, tem apenamento entre 01 e 03 anos de reclus�o.
De acordo com a Pol�cia Federal, um dos investigados foi preso em flagrante em setembro de 2015 com notas falsas de R$ 100. Uma das mulheres indiciadas � suspeita de participar de golpes perpetrados contra pessoas idosas, em toda a regi�o, situa��o em que, se passando por funcion�ria de institui��es banc�rias, conseguia trocar c�dulas v�lidas pelas falsas que carregava ao enganar suas v�timas.
"Acima do grupo respons�vel pelos repasses e pelos golpes, foram identificados dois irm�os, os quais s�o encarados pela Pol�cia Federal como l�deres da quadrilha. Residentes no bairro Habitar Brasil, os irm�os s�o g�meos e, pelo que consta, utilizam as redes sociais para os crimes aqui investigados", aponta nota da PF.